15,0x21,0 cm, 150 pages
Português language
Published March 5, 2025 by Jurua.
História e Disputas Políticas no Presente
15,0x21,0 cm, 150 pages
Português language
Published March 5, 2025 by Jurua.
Enquanto este livro era preparado, cerca de 100 mil armênios eram expulsos da região conhecida como Artsakh – ou internacionalmente como Nagorno-Karabakh. O ex-procurador-chefe do Tribunal Penal Internacional, Luis Moreno Ocampo, classificou a crise como um genocídio em curso, alertando para a fome como a arma invisível desse processo de extermínio. O bloqueio do Corredor de Lachin pelo Azerbaijão impediu o acesso a alimentos e suprimentos essenciais, levando à fuga desesperada da população armênia. A expulsão dos armênios de Artsakh reavivou as memórias de outro episódio cruel da história, ocorrido há mais de um século: o massacre dos armênios otomanos, conhecido como genocídio armênio.
O genocídio armênio (1915-1923) é uma ferida aberta na história do povo armênio e um tema de disputa política que atravessa os séculos. Do reconhecimento internacional ao negacionismo oficial de Estados, da luta por justiça à sobrevivência cultural, este livro traça um panorama abrangente do que …
Enquanto este livro era preparado, cerca de 100 mil armênios eram expulsos da região conhecida como Artsakh – ou internacionalmente como Nagorno-Karabakh. O ex-procurador-chefe do Tribunal Penal Internacional, Luis Moreno Ocampo, classificou a crise como um genocídio em curso, alertando para a fome como a arma invisível desse processo de extermínio. O bloqueio do Corredor de Lachin pelo Azerbaijão impediu o acesso a alimentos e suprimentos essenciais, levando à fuga desesperada da população armênia. A expulsão dos armênios de Artsakh reavivou as memórias de outro episódio cruel da história, ocorrido há mais de um século: o massacre dos armênios otomanos, conhecido como genocídio armênio.
O genocídio armênio (1915-1923) é uma ferida aberta na história do povo armênio e um tema de disputa política que atravessa os séculos. Do reconhecimento internacional ao negacionismo oficial de Estados, da luta por justiça à sobrevivência cultural, este livro traça um panorama abrangente do que significa ser armênio no século XXI. A partir de uma abordagem histórica e política, o autor analisa as complexas relações entre Armênia, Azerbaijão e Turquia, destacando como o passado influencia as disputas atuais no Cáucaso Sul e na diáspora armênia.
Com base em literatura acadêmica, depoimentos e fontes históricas, esta obra busca compreender a persistência da violência e da negação, enquanto aponta caminhos para a conciliação e a justiça. A luta pela memória, identidade e reconhecimento não se limita ao passado – ela molda o presente e o futuro de um povo que se recusa a desaparecer.