Paperback, 458 pages
Portuguese language
Published June 12, 2014 by Antígona.
Paperback, 458 pages
Portuguese language
Published June 12, 2014 by Antígona.
Em Pala, após três gerações de Reforma, não existem rebanhos semelhantes aos dos carneiros, nem bons pastores eclesiásticos prontos a converter e a castrar; não há manadas de bois nem rebanhos de porcos nem marchantes legais, reais ou militares, nem capitalistas nem revolucionários, para marcar, extremar e mandar para o matadouro. Há apenas associações voluntárias de homens e mulheres avançando a caminho da plena humanidade.
O derradeiro romance de Aldous Huxley, e contraponto utópico de Admirável Mundo Novo, apresenta-nos Pala, uma ilha onde uma sociedade ideal, regida por crenças assentes no budismo e no hinduísmo, floresce há cento e vinte anos, atraindo inevitavelmente a inveja do mundo circundante. Está em curso uma conspiração para invadir Pala, rica em petróleo, e os acontecimentos precipitam-se quando Will Farnaby, inicialmente um agente dos conspiradores, chega à ilha. É provavelmente o livro mais desencantado de Huxley, e inscreve-se nele a firme convicção de que, …
Em Pala, após três gerações de Reforma, não existem rebanhos semelhantes aos dos carneiros, nem bons pastores eclesiásticos prontos a converter e a castrar; não há manadas de bois nem rebanhos de porcos nem marchantes legais, reais ou militares, nem capitalistas nem revolucionários, para marcar, extremar e mandar para o matadouro. Há apenas associações voluntárias de homens e mulheres avançando a caminho da plena humanidade.
O derradeiro romance de Aldous Huxley, e contraponto utópico de Admirável Mundo Novo, apresenta-nos Pala, uma ilha onde uma sociedade ideal, regida por crenças assentes no budismo e no hinduísmo, floresce há cento e vinte anos, atraindo inevitavelmente a inveja do mundo circundante. Está em curso uma conspiração para invadir Pala, rica em petróleo, e os acontecimentos precipitam-se quando Will Farnaby, inicialmente um agente dos conspiradores, chega à ilha. É provavelmente o livro mais desencantado de Huxley, e inscreve-se nele a firme convicção de que, entre a ganância e a avidez dos homens, comunidades pacíficas como Pala estão condenadas. Publicada em 1962, A Ilha é um espelho que permite ao homem moderno ver tudo o que está podre na sociedade e em si próprio.