10,5 x 30 cm, 224 pages
Português language
Published Nov. 18, 2019 by PONTOEDITA.
10,5 x 30 cm, 224 pages
Português language
Published Nov. 18, 2019 by PONTOEDITA.
“Ida Um romance”, de Gertrude Stein, narra a história de uma personalidade pública tão pública a ponto de não existir mais personalidade. Publicada em 1941, a obra que a PONTOEDITA lança agora em tradução de Luís Protásio é um comentário sobre a cultura da fama e o tema da identidade. A edição traz textos de apresentação da cantora Badi Assad e do ator e dramaturgo Luiz Päetow, uma reunião inédita de nove composições de Stein, um texto de Sherwood Anderson apresentando a escritora e um posfácio do tradutor.
Com aspectos de romance de formação e traços autobiográficos, a narrativa acompanha a trajetória de Ida, uma mulher cuja vida consiste em descansar, passear, falar sozinha, mudar-se, ter vários cachorros, ter vários maridos. Descrito à época pelo New York Times como “romance curto, poema longo ou conto de fadas moderno; ou, ainda, uma pintura com palavras que lembra mais Dali do que …
“Ida Um romance”, de Gertrude Stein, narra a história de uma personalidade pública tão pública a ponto de não existir mais personalidade. Publicada em 1941, a obra que a PONTOEDITA lança agora em tradução de Luís Protásio é um comentário sobre a cultura da fama e o tema da identidade. A edição traz textos de apresentação da cantora Badi Assad e do ator e dramaturgo Luiz Päetow, uma reunião inédita de nove composições de Stein, um texto de Sherwood Anderson apresentando a escritora e um posfácio do tradutor.
Com aspectos de romance de formação e traços autobiográficos, a narrativa acompanha a trajetória de Ida, uma mulher cuja vida consiste em descansar, passear, falar sozinha, mudar-se, ter vários cachorros, ter vários maridos. Descrito à época pelo New York Times como “romance curto, poema longo ou conto de fadas moderno; ou, ainda, uma pintura com palavras que lembra mais Dali do que Picasso”, o livro foi inspirado em Wallis Simpson, a figura no centro da crise que levou Eduardo VIII a abdicar do trono do Reino Unido em 1936.
Ao combinar Helena de Troia, Dulcineia, Greta Garbo e a Duquesa de Windsor, como sugere o crítico Donald Sutherland, Gertrude Stein cria uma mulher que não se conforma a padrões pré-definidos e luta pelo direito de ser o que ela desejar ser.
O projeto gráfico concebe o livro como um objeto que questiona a própria identidade do livro e mimetiza instâncias da fama. Os textos de abertura (uma crônica poética de Badi Assad e uma cápsula teatral de Luiz Päetow) são impressos em uma lâmina que só os revela à medida que é desdobrada, oferecendo uma experiência concreta que prepara o leitor para a aventura no labirinto poético do texto de Stein.
O formato, estreito e alto, remete a uma coluna de jornal por onde os acontecimentos da vida de Ida desfilam como um cortejo de notícias, fofocas e lembranças. O alinhamento à esquerda remete à sinuosidade do texto poético e traduz de forma gráfica o fraseio de Stein. A edição inclui também fotografias de Carl Van Vechten e desenhos de Pedro Monfort, que assina a capa do volume: uma versão totêmica de Basket, o icônico poodle de Stein e Toklas.
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