Paperback, 270 pages
Português language
Published Jan. 1, 2022 by Ciências Revolucionárias.
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Published Jan. 1, 2022 by Ciências Revolucionárias.
Desvendando o mito anticomunista do suposto genocídio ucraniano. Um dos principais terrenos no qual se dá a luta de classes consiste na disputa pela memória histórica. Tendo aprendido isso no curso dos acontecimentos, os diversos movimentos políticos das classes dominantes foram aprimorando as suas habilidades com o passar do tempo e construíram uma enorme estrutura profissional de aparelhos ideológicos especializados em confundir a memória histórica das classes trabalhadoras, em várias operações planejadas para transformar as principais referências históricas da luta dos trabalhadores em atrocidades e tragédias monumentais realizadas por monstros malvados e incompetentes. Qualquer trabalhador que tenha participado de qualquer movimento coletivo de luta que tenha sido coberto pela mídia hegemônica conhece a capacidade de mentir, distorcer e manipular a realidade contra as demandas legítimas dos trabalhadores, podendo, então, rapidamente ter uma noção de até aonde seriam capazes de ir para fazer o mesmo com a primeira e maior experiência …
Desvendando o mito anticomunista do suposto genocídio ucraniano. Um dos principais terrenos no qual se dá a luta de classes consiste na disputa pela memória histórica. Tendo aprendido isso no curso dos acontecimentos, os diversos movimentos políticos das classes dominantes foram aprimorando as suas habilidades com o passar do tempo e construíram uma enorme estrutura profissional de aparelhos ideológicos especializados em confundir a memória histórica das classes trabalhadoras, em várias operações planejadas para transformar as principais referências históricas da luta dos trabalhadores em atrocidades e tragédias monumentais realizadas por monstros malvados e incompetentes. Qualquer trabalhador que tenha participado de qualquer movimento coletivo de luta que tenha sido coberto pela mídia hegemônica conhece a capacidade de mentir, distorcer e manipular a realidade contra as demandas legítimas dos trabalhadores, podendo, então, rapidamente ter uma noção de até aonde seriam capazes de ir para fazer o mesmo com a primeira e maior experiência de poder dos trabalhadores da história da humanidade: a União Soviética. Desde que começaram a sofrer derrotas militares – ou seja, derrotas políticas de fato –, a partir do século XX, em revoluções bem sucedidas, as classes dominantes têm recorrido cada vez mais à máquina de mentira e manipulação e os ataques à experiência soviética tiveram que abranger desde jornais até igrejas e universidades. É precisamente sobre a construção dessa narrativa que se debruça a pesquisa do metalúrgico, sindicalista, jornalista, historiador e militante comunista canadense Douglas Tottle, no contexto de um “renascimento” dessa versão mentirosa da história após algumas décadas de ostracismo após ser desmascarada como mentira nazista forjada para justificar o ataque à União Soviética. Para além do tema em si, o livro escancara os métodos pelos quais as classes dominantes operam para falsificar e distorcer a história como uma das suas principais armas.