La Eneida de Virgilio - Velha Estante

Spanish language

Published Aug. 6, 1979 by Amigos del Círculo del Bibliófilo.

ISBN:: 978-84-85196-40-1

(1 review)

The Aeneid is a Latin epic poem, written by Virgil between 29 and 19 BC, that tells the legendary story of Aeneas, a Trojan who travelled to Italy, where he became the ancestor of the Romans. It is composed of 9,896 lines in dactylic hexameter. The first six of the poem's twelve books tell the story of Aeneas's wanderings from Troy to Italy, and the poem's second half tells of the Trojans' ultimately victorious war upon the Latins, under whose name Aeneas and his Trojan followers are destined to be subsumed.

The hero Aeneas was already known to Greco-Roman legend and myth, having been a character in the Iliad, composed in the 8th century BC. Virgil took the disconnected tales of Aeneas's wanderings, his vague association with the foundation of Rome and a personage of no fixed characteristics other than a scrupulous pietas, and fashioned this into a compelling founding …

The Aeneid is a Latin epic poem, written by Virgil between 29 and 19 BC, that tells the legendary story of Aeneas, a Trojan who travelled to Italy, where he became the ancestor of the Romans. It is composed of 9,896 lines in dactylic hexameter. The first six of the poem's twelve books tell the story of Aeneas's wanderings from Troy to Italy, and the poem's second half tells of the Trojans' ultimately victorious war upon the Latins, under whose name Aeneas and his Trojan followers are destined to be subsumed.

The hero Aeneas was already known to Greco-Roman legend and myth, having been a character in the Iliad, composed in the 8th century BC. Virgil took the disconnected tales of Aeneas's wanderings, his vague association with the foundation of Rome and a personage of no fixed characteristics other than a scrupulous pietas, and fashioned this into a compelling founding myth or national epic that at once tied Rome to the legends of Troy, explained the Punic wars, glorified traditional Roman virtues and legitimized the Julio-Claudian dynasty as descendants of the founders, heroes and gods of Rome and Troy.

Source: https://en.wikipedia.org/wiki/Aeneid

36 editions

UdeRecife reviewed The Aeneid of Virgil by Publius Vergilius Maro

Review of 'The Aeneid of Virgil' on 'Goodreads'

5 stars

A Odisseia do ilíaco Eneias

Não é a história de um homem. Não é o mesmo poema do passado. Na Eneida aquilo que vemos é o nascer de todas a maior das nações.

Eneias é o troiano herói par de Heitor, príamaco herdeiro dos nobilíssimos troianos guerreiros, Eneias o filho de Vénus deusa. Ele, derrotado pelas manhas de Odisseu, viu-se a braços com o ter de transladar o seu restante povo às latinas terras da Hespéria.

Eneias, sem o saber, vai ter de se tornar o fundador da imperial Roma. Incumbido pelos seus numes, Eneias parte então em direção à Lácio, terra onde, por fim, após múltiplas oceânicas tragédias e façanhas, se arroja; onde, prometido a Lavínia, a terra conquista através da força das armas que ele mesmo empunhava.

Não é possível fazer justiça a este texto. Não há palavras que se aproximem daquilo que dentro da lírica do homérico …

A Odisseia do ilíaco Eneias

Não é a história de um homem. Não é o mesmo poema do passado. Na Eneida aquilo que vemos é o nascer de todas a maior das nações.

Eneias é o troiano herói par de Heitor, príamaco herdeiro dos nobilíssimos troianos guerreiros, Eneias o filho de Vénus deusa. Ele, derrotado pelas manhas de Odisseu, viu-se a braços com o ter de transladar o seu restante povo às latinas terras da Hespéria.

Eneias, sem o saber, vai ter de se tornar o fundador da imperial Roma. Incumbido pelos seus numes, Eneias parte então em direção à Lácio, terra onde, por fim, após múltiplas oceânicas tragédias e façanhas, se arroja; onde, prometido a Lavínia, a terra conquista através da força das armas que ele mesmo empunhava.

Não é possível fazer justiça a este texto. Não há palavras que se aproximem daquilo que dentro da lírica do homérico Virgílio se relata. Para compreendê-lo, só lendo. Não é a toa que é Virgílio que Dante guia quando a comédia é divina.

Vale a pena ler o poema? Se tudo nele está datado, o que dele retiramos se não o próprio estilo da linguagem, o depuramento das formas líricas do próprio falar, numa retórica pungente que realmente nos proporciona um quase que entendimento daquilo que se almeja. Se do que dito fica um sumo faço, o extracto é este: ao ler Virgílio quase que se sente. Ao contrário de ver um filme, onde toda a narrativa procede das imagens, no seu texto é pelas palavras que pelas palavras vamos, e pelas palavras sentimos. Vale ou não a pena: canta-o. Depois conversamos.

Subjects

Epic poetry, Latin