Emanuel FL rated Beirute Noir: 4 stars
Beirute Noir by Īmān Ḥumaydān, Michelle Hartman, Pedro Martins Criado (Série Noir)
Beirute noir faz parte de uma série concebida por Tim MacLoughlin e Johnny Temple, da editora Akashic Book, de Nova …
Editor na Editora Mandaçaia (www.editoramandacaia.com/). Pesquiso sobre mudanças climáticas, decolonialismo e diversidade cultural. Leitor compulsivo e agora em uma jornada de encantamento pelo Fediverso. Também estou na @ursal.zone
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Beirute noir faz parte de uma série concebida por Tim MacLoughlin e Johnny Temple, da editora Akashic Book, de Nova …
O livro reúne uma série de contos de diferentes autores libaneses. Os estilos são bem variados, no entanto, todos, de alguma forma, tocam na Guerra Civil vivenciada pelo país. Ainda que não seja o tema principal, ela é sempre uma sombra que paira em cada história, o que mostra o quão dura e marcante ela foi. É um livro interessante para conhecer diferentes perspectivas sobre Beirute, suas dinâmicas, seus dramas, cores e dilemas.
O Popol Vuh é um manuscrito Maia-Quiché que traz um pouco da cosmovisão desse povo, tratando de temas como a criação do mundo, dos seres humanos, e a saga dos heróis Hunahpú e Ixbalanque no inframundo. A edição é belíssima: folhas mais claras para marcar as notas e introdução e folhas esverdeadas para o texto em si. A fonte em tom alaranjado/bronze ficou realmente interessante. Boa parte do livro é dedicada a uma explanação sobre os povos da mesoamerica, o contexto em que o manuscrito foi encontrado e questões relativas à tradução. É um livro com aspecto histórico bem interessante, sendo importante para compreender como os maias compreendiam o mundo
O livro tem como proposta desafiar a tese de que o homem é um ser egoísta e que o individualismo é um valor que, ao final, traz benefícios para toda sociedade. Traz contribuições de distintas áreas do saber, como a biologia, antropologia, além da experiência de países escandinavos. Os argumentos são bem estruturados e ajudam na reflexão sobre o tema
O autor faz provocações interessantes sobre como pensar a ecologia a partir de outros pressupostos. Parte, para isso, de uma experiência caribenha (refletida em toda América) e que propõe a superação de fraturas coloniais que fazem com que se divorcie a luta contra a degradação ambiental de questões sociais fundamentais como a luta antiracista e contra demais formas de exclusão. As analogias com os navios negreiros e a brutalidade do escravagismo permitem desvelar alguns dos obstáculos que impedem uma compreensão adequada do tema. É uma leitura fundamental para compreender os principais problemas ecológicos e suas implicações para todos que coabitam o planeta
O autor faz provocações interessantes sobre como pensar a ecologia a partir de outros pressupostos. Parte, para isso, de uma experiência caribenha (refletida em toda América) e que propõe a superação de fraturas coloniais que fazem com que se divorcie a luta contra a degradação ambiental de questões sociais fundamentais como a luta antiracista e contra demais formas de exclusão. As analogias com os navios negreiros e a brutalidade do escravagismo permitem desvelar alguns dos obstáculos que impedem uma compreensão adequada do tema. É uma leitura fundamental para compreender os principais problemas ecológicos e suas implicações para todos que coabitam o planeta