nati noronha reviewed Imagina-me by Tahereh Mafi
Imagina-me o final decepcionante a uma saga decepcionante
Content warning A resenha em geral, contém spoiler!
Imagina-me é hilário, horrivelmente, engraçado. Eu ri muito quando li as controvérsias decorrentes na obra, também percebendo que autora perdeu o rumo (junto com o senso), sendo então, insuportável de ler o livro. Um encerramento humilhante, indecente.
Repito, Aaron Warner Anderson é um protagonista chato, um antipático sem graça, um homem de vinte anos que se comporta como tivesse 2 anos de idade. Nem nas narrações do Kenji, o asiático teve um desenvolvimento por que seu ponto de vista se concentrava apenas na presença de Aaron, Kenji Kishimoto (ou Tahereh Mafi) é a maior cadelinha do loiro sociopata. O japonês não cansava de falar quão sofredor, Aaron Warner é, coitadinho do Aaron, pobre Aaron, tadinho do Aaron, apenas o seu torturador sofre nessa história. Aaron. Aaron. Aaron. Aaron. Aaron. Warner. Warner. Warner. Warner. AARON WARNER. AARON WARNER. AARON. WARNER. AARON WARNER. AARON WARNER. AARON WARNER. AARON. WARNER. AARON WARNER. AARON WARNER. AARON WARNER. AARON. WARNER. AARON WARNER. AARON WARNER. AARON WARNER. AARON. WARNER. AARON WARNER. AARON WARNER. AARON WARNER. AARON. WARNER. AARON WARNER. POBRE AARON WARNER, DEIXEM ELE SOFRER EM PAZ. AARON WARNER. AARON WARNER. AARON. WARNER. AARON WARNER. AARON WARNER. AARON WARNER. AARON. WARNER. AARON WARNER. AARON WARNER. AARON WARNER. AARON. WARNER. AARON WARNER.
JÁ DEU, TAHEREH MAFI.
Tahereh Mafi desperdiçou a oportunidade de trabalhar sobre o desenvolvimento do Kenji e apresentar melhor os demais personagens a partir do seu ponto de vista. MAS NÃO. Autora se recusa em aceitar que nem tudo gira ao torno de Aaron Warner (e da Juliette do BBB), infelizmente, ela faz todos os acontecimentos girar ao torno desse chato junto com Juliette ou Ella, ou nenhuma das duas, sei lá . Emmaline mal aparece. Nem os vilões aparecem direito. O Kenji só falava no Warner, todos os personagens só falavam dele... Como as suas vidas dependessem de um personagem que nunca ajudou, jamais salvou as suas vidas (se fez, foi por causa da namoradinha, ELE NUNCA LEVOU CONSIDERAÇÃO DE SALVAR OS SEUS IRMÃOS). Fiquei triste que o Kenji não foi bem trabalhado apenas usado na finalidade de ilustrar quão sofredor é o filho perdido da Maria do Bairro. Um momento, o Kenji fala Ain o Aaron é um torturador babaca, depois fala Ain coitado do Aaron, o nosso salvador da humanidade. Não acredito que a escritora tirou essa qualidade sensata do Kenji só para exaltar o seu queridinho. EU NÃO TE PERDOO, MAFI. O KENJI (O ÚNICO PERSONAGEM) ERA O MAIS SENSATO DA SAGA E AUTORA VAI LÁ E FAZ ESSE ESTRAGO. Parece que ele está sofrendo uma crise de identidade, tipo, diminuiu as sacadas sensatas e o deboche e fica lambendo as botas do Warner O TEMPO INTEIRO... Péssimo. Podre. Horrível. Trágico. Pior, é autora forçando a barra de que a Juliette foi uma grande revolucionária na visão de Kenji, sendo que ela permaneceu apenas com 16 dias no poder (e a própria odiava o trabalho de comandante supremo).
O Kenji de Estilhaça-me e Liberta-me odiaria o Kenji de Imagina-me.
Outro pedaço do livro abordava o sequestro da coitada, Ella ou Juliette, que sentiu """"""atraída"""""" pelo seu sequestrador (de novo). Affs, Tahereh tem mania de romantizar a Síndrome de Estocolmo ou abuso psicológico, independente de ser sedução ou não, estava me dando nojo a guria romantizando as ações junto com as alegações Ain ele é um gato Ain Será que falo que o cabelo dele tá lindo? Ain pipipi popopo. Sei lá, esse livro é uma grande bosta repleta de problematização. PIOR QUE A JULIETTE SE SENTE CULPADA POR NÃO PODER REALIZAR ELOGIOS AO PSICOPATA DO ANDERSON. MINHA FILHA??????? Caramba, autora adora meter romantização nesses abusos e nas ações de gaslighting. Mal escrito essa parte, você não sabe se a garota sofreu lavagem cerebral ou não (sei lá, o relacionamento dela com o W é puro gaslighting, qualquer plot assim no livro não me intriga mais).
Adam... Autora conseguiu ser incoerente com Adam e Kenji... As suas decisões não condizem com os primeiros livros. Mas, Tahereh só liga para Aaron, que o resto se f*. Vamos estragar e apagar a memória de todo mundo, uhu (ELA FEZ ISSO NO LIVRO ANTERIOR, LITERALMENTE).
Aaron falando bosta sobre o Kenji, dizendo que ele precisa de ajuda como fosse algo ruim/o cara tem preconceito com ajuda terapêutica (uhum, Aaron, como você não tivesse admitido que possui fantasias genocidas, uau, que mente saudável, melhor coach de saúde mental). NOJO. Pena que a garota do escorpião não matou esse boylixo. #RIPGAROTAESCORPIÃO
A: Ain, tô sofrendo, buaaaaah, sou o único que sofre nesse livro, se dane o Santuário que perdeu a metade das vidas, se dane o psicológico do meu irmão de 10 anos (VOU INTERROGAR UMA CRIANÇA INOCENTE, MUAHAHAHAHAH) e pouco me lixando a existência do outro irmão que desertou. Se dane que as pessoas estão se esforçando para me acolher. K: Deixa de ser dramático... A: VOU TE MATAR! EU SOU O ÚNICO SOFREDOR, COITADINHO DE MIM. VOU TE MATAR, KENJI, EU TE INVEJO POR SER O MELHOR PERSONAGEM DO LIVRO. K: Tá, vamos salvar a J? A: sllslelelwowowkekekek 😭😭😭😭😭😭😭😭😭😭😭😭😭😭😭😭😭😭😭😭😭😭😭😭😭😭😭😭😭😭😭😭😭 😭 😭 😭 😭 😭 😭 😭 😭 😭 😭 😭 😭
Resumi a metade do livro. Praticamente, se resume no sofrimento de Aaron Warner, a Maria do Bairro (João do Genocídio).
Fangirl do A.W: Como o Aaron Warner é gostoso lendo a cena dele torturando ou matando alguém ou transando com a Juliette ou chorando
Ainda procurando os motivos do personagem ser tão devotado pelo fandom. Ele não faz nada (de novo), ele é chato e só fica de mimimi, e continua desse jeito insuportável por SEIS LIVROS (no primeiro até que é aceitável mas SEIS LIVROS NESSA ANTIPATIA DE SEMPRE, SOCORRO). Será que leram o mesmo livro que eu? Tipo, como conseguiram aguentar esse sofredor? Me ensinam um truque para idolatrar um torturador genocida projeitinho fascista por que esse carinha me causa náuseas.
Espera, talvez, a razão de ser tão idolatrado deve pelo fato de aparecer o tempo todo (mais que a Juliette, as narrações dela, cada narração se soma 4 ou 6 páginas. SIM, EU TIVE QUE CONTAR POR QUE FIQUEI ASSUSTADA COM A POUCA APARIÇÃO DA JUJU). Eu aguentei esse idiota narrando nos dois livros anteriores e agora aguentei ele SENDO CITADO O TEMPO TODO. OLHA LÁ O WARNER SOFRENDO, GENTE, VAMOS APLAUDIR PARA ELE VER QUE ESTÁ ARRASANDO NO CHORO.
Nem Annabeth surtou tanto assim quando Percy Jackson morreu.
Simples assim, o livro não acontece nada, apenas a Juliette agindo como soldado supremo. E Aaron Warner chorando em todas as páginas (no ponto de vista do Kenji, como o Kishimoto fosse babá desse pirralho de 20 anos bem como o asiático não tivesse vida própria).
K: O cara me torturou e tal, não está querendo cooperar nem nada, bom, acho que vou tentar bolar um plano para salvar a Juju e o mundo... Tahereh Mafi: NÃO, DE JEITO NENHUM! VOU TE FAZER DE BABÁ, PARA CONSOLAR O MEU FILHINHO, VAI LÁ, KENJI, ELE ESTÁ SOFRENDO. K: Mas e o meu desenvolvimento... T.M.: NÃO! K: Mas e os outros personagens... T.M.: ESTOU NEM AÍ, SE RECLAMAR DE NOVO, CAGO MAIS A SUA PERSONALIDADE. K: C@#$0, mamãe... T.M.: NÃO SOU SUA MÃE, BASTARDO escrevendo Ain, Kenji cadelando Aaron, Ain, vou fingir que Aaron nunca tentou matar o Kenji duas vezes, mais que amigos, friends
OK. Os filhos dos comandantes supremos desapareceram sem explicações sequer têm importância na história por exemplo Nazeera mal aparece. A Oceania é pertinho de casa. Tudo é tão ruim, raso e deprimente. As cenas de ação são tão confusas, que tive pular por que não faria diferença alguma, sabia que a Juliette ia ser sequestrada (de novo), e no livro anterior ocorreu a mesma situação (Juliette sequestrada de novo). Sério, Ella Sommers tinha que pedir música no Fantástico, pois, É A QUARTA VEZ QUE ESSA GURIA É SEQUESTRADA. A MESMA SITUAÇÃO DE SEMPRE. Diabos, a galera do Ponto Ômega não adotou um procedimento de segurança no propósito de evitar esse acontecimento, outra vez? Hum, talvez, se autora trabalhasse mais nesse núcleo invés de focar no Aaron Warner ou Warnette, Juliette não seria sequestrada diversas vezes (eca, odeio essa síndrome de donzela).
Eu pulei algumas páginas, que leitura desgastante, cansativa. Enfim, fui direto ao final e pensei: Que final de novela mexicana... Tive que voltar nas páginas que estava só para saber o que rolou com Emmaline e Anderson Imortal.
Emmaline morre, ela nem teve participação relevante. Mal aparece. Sei lá, o Adam não tem um final conclusivo nem sabermos o que aconteceu com o Restabelecimento... As explicações são rápidas, tipo um flash. OK, autora tentou endeusar a Juliette como ela tivesse feito tudo isso sozinha sem ajuda de um bando de rebeldes (nem a Katniss era tão idolatrada assim)... Tentou dar uma de Daernerys Targaryen, minha filha J, em você não brilha.
Não entendi o encerramento, tão apressado (encerrou com o Aaron Chato Warner narrando, que criatura miserável). Blá blá blá... Final decepcionante para um livro decepcionante, admito que fiquei aliviada com o seu final, que não terá mais livros ruins a serem seguidos. Acabou. Fim. Não terá mais Juliette ou Aaron choramingando ao longo da saga, nem passadas de pano para genocidas. Eu não entendi absolutamente nada o final nem o propósito da história, nem o objetivo dos personagens, que são apáticos, como o mundo girasse ao torno de Warnette... Como ninguém tivesse sonhos ou desejos próprios, nunca presenciei personagens sem vida própria, como dependessem de um casal apático para ter um final ou aparição. Não sei o que aconteceu com Kenji... Ain, autora lançou os contos individuais... Não vou gastar o meu dinheiro... Kierra Cass, ao menos, soube escrever contos que servissem bem a trilogia denominada A Seleção. Sim, eu os comprei e os devorei com prazer, fiquei feliz ler as perspectivas dos personagens da A Seleção (A HERDEIRA NUNCA EXISTIU, VAMOS FINGIR QUE FOI UM SURTO COLETIVO).
O problema dessas escritoras, é que preferem lançar explicações ou aprofundar as questões nos contos individuais por lucro (Sim, Holly Black, o meu Cardan merecia mais espaço em O Povo do Ar). Você os lê e percebe que é apenas uma justificativa mal feita por fulano agir daquele jeito na história principal... É, me decepcionei com o conto do Príncipe Cardan do O Povo do Ar (Ainda te amo, C). Provavelmente, não lerei os contos dos demais personagens de Estilhaça-me. Escritores, por favor, construam os personagens e os mantenham coerentes desde o começo, não os mudem de uma hora para outra por lucro ou fanservice, os livros recentes me decepcionaram... Eu amava demais esse tipo de livro quando adolescente, hoje em dia, fico irritada com a superficialidade, imitação barata, me pergunto se a minha garota de 14 anos amaria Estilhaça-me... Com certeza não, sabe o porquê? Eu amei alguns livros duvidosos na minha idade atual, então, a idade não é desculpa... Estilhaça-me é ruim, muito superestimado, ruim demais da conta. Decepcionante, mas li todos os livros e tenho opinião formada para confirmar quão ruim é a saga.
Não sentirei falta, talvez, numa semana, eu esqueça dos nomes dos personagens e todos acontecimentos mas não esquecerei que é ruim.
Livro frustrante. O único ponto forte, mais tarde autora conseguiu cagar, era a narração conturbada de Juliette, juntamente as palavras tachadas, riscadas. Depois a narração da Juliette se perdeu no absoluto vazio (tinha reclamado desse aspecto no livro anterior, a descaracterização na narrativa pessoal). Sei lá, tenho o pressentimento que outro escritor ou escritora escreveria melhor a ideia sem necessitar tanto do romance (AARON WARNER INSUPORTÁVEL), ter a sabedoria de trabalhar com todos os personagens. Tahereh Mafi teve uma ideia muito bacana, que, infelizmente, não soube executar na prática. Repito, Estilhaça-me está longe de ser uma distopia, na minha opinião, É UMA OFENSA CLASSIFICAR ESSA SAGA DE DISTOPIA.
Por fim, não chamem isso de distopia.