Martín Santomé está quase completando 50 anos. É viúvo de Isabel, tem 3 filhos adolescentes, não tem uma relação assim maravilhosa com eles e os dias dele são repetitivos e "cinzentos". Ele resolve manter um diário no qual conta os dias para a sua tão sonhada aposentadoria - mas a questão central é que ele não faz ideia do que fazer com o ócio quando finalmente chegar o último dia derradeiro de trabalho. Aí vem o golpe do tempo, aí vem a vida pregando a peça: ele conhece Avellaneda, uma moça que trabalha no seu escritório. E então... pois é, ele volta a conhecer o amor, parece que o coração dele veste uma roupa mais jovem. Como se ele, no alto dos seus quarenta e nove anos, comprasse roupas de adolescente e as vestisse no dia a dia. Mas até quando isso vai durar?
Eu diria que A Trégua é tipo uma narrativa sobre os relacionamentos -- humanos, amorosos, afetivos, de amizade, de cumplicidade. A Trégua, na verdade, é sobre o amor. Leiam.