Contextualizando: Não me recordo a última vez que peguei uma hq mensal na banca. Há muito tempo parei de ler mensais por conta do preço absurdo que as publicações foram chegando.

E eu acho que o preço de Superchoque está caro, foram 19,90 por 48 páginas. Ok que o material é de qualidade. Mas ainda assim é caro. Só peguei por gostar do personagem e por ser apenas 4 volumes (nessa temporada).

Bom. Eu gostei do que li. Não lembra em quase nada o desenho que eu via na tevê. A hq é mais pesada, mais real. Já começamos com protesto pela morte de uma menina (acredito ser preta) e a polícia descendo o pau. Nessa confusão toda, jogam um tipo de gás experimental que provoca uma verdadeira tragédia.

Aqui tem um foco na família do Virgil, seu pai, um tanto quanto autoritário, dia mãe mais "good vibes" e sua irmã adolescente que sabe de exatamente tudo que acontece na vida social da escola.

A coisa complica quando um dos caras que estava no protesto, adquire poderes e começa uma disputa com Virgil, baseada em bullying e agressões.

Acho sim que devemos ter mais personagens negros, mais dessa temática racista e disputas sociais, pois é o que acontece. É a realidade, e trazer essa discussão é algo realmente importante.

Ainda há muita coisa para ser explicada e apresentada, e estou empolgado nos rumos que a história pode tomar.