Mancada reviewed Estação Onze by Emily St. John Mandel
Estação Onze é excelente
5 stars
Não conhecia a autora desse livro, e antes de começar a ler só sabia que na história acontece uma pandemia que mata uma boa parte da população do mundo.
O livro já capturou minha atenção no primeiro capítulo e a partir daí mantém o ritmo bom. Não que avance a história sem parar, na verdade a autora vai contar a história fazendo saltos no tempo, entre o antes da pandemia e o depois, e a narração acompanha acontecimentos nas vidas de algumas pessoas, cujas histórias acabam se cruzando em vários momentos.
Além desses saltos de tempo e ponto de vista, há outras características comuns na literatura contemporânea, como as menções a cultura pop que as personagens vão trazendo quando relembram o passado ou encontram objetos antigos, a história dentro da história (uma história em quadrinhos), o uso do texto em forma de entrevista em alguns pontos.
Apesar disso não é …
Não conhecia a autora desse livro, e antes de começar a ler só sabia que na história acontece uma pandemia que mata uma boa parte da população do mundo.
O livro já capturou minha atenção no primeiro capítulo e a partir daí mantém o ritmo bom. Não que avance a história sem parar, na verdade a autora vai contar a história fazendo saltos no tempo, entre o antes da pandemia e o depois, e a narração acompanha acontecimentos nas vidas de algumas pessoas, cujas histórias acabam se cruzando em vários momentos.
Além desses saltos de tempo e ponto de vista, há outras características comuns na literatura contemporânea, como as menções a cultura pop que as personagens vão trazendo quando relembram o passado ou encontram objetos antigos, a história dentro da história (uma história em quadrinhos), o uso do texto em forma de entrevista em alguns pontos.
Apesar disso não é um desses livros com 500 páginas, a minha leitura foi bem tranquila, não cansei e nem fiquei confuso com o que estava acontecendo. Na verdade são poucas personagens que ficam se alternando no centro da atenção, e a autora escreve bem e consegue nos colocar dentro desse mundo e próximo dessas pessoas sem exagerar em descrições.
É muito bonita a história da companhia itinerante no meio da morte e da destruição do mundo, e dessas pessoas que conseguem se conectar com desconhecidos através da arte (seja Shakespeare ou quadrinhos), porque acreditam que sobreviver não é o suficiente. Acho que vou ficar um bom tempo dizendo pra todo mundo que quiser uma indicação de livro: leiam Estação Onze.