Marte reviewed The Woman in Me by Britney Spears
"It's Britney, bitch!"
3 stars
O livro em si é escrito de forma simples e bem amigável para o público (em inglês). Em alguns momentos, ficamos com a sensação de alguns buracos na história.
Todo mundo tem sua versão sobre uma história, e todas essas versões são enviesadas. Não podemos tomar todas as palavras de Britney (mediadas por um ghostwriter, claro) como a suma verdade do que aconteceu. É difícil de acreditar que a única droga que ela (ab)usou tenha sido ritalina, por exemplo. Entretanto, independentemente de o que quer que Britney tenha feito de questionável em sua jornada, ela é um exemplo de tudo errado com o culto às celebridades, e, óbvio, nada feito pela personalidade justifica os horrores vividos por ela.
Esse livro é um estudo de caso baseado na biopolítica de Foucault (ainda que nem uma palavra de estudo sociológico tenha sido trazida para o livro... óbvio). A história da institucionalização como …
O livro em si é escrito de forma simples e bem amigável para o público (em inglês). Em alguns momentos, ficamos com a sensação de alguns buracos na história.
Todo mundo tem sua versão sobre uma história, e todas essas versões são enviesadas. Não podemos tomar todas as palavras de Britney (mediadas por um ghostwriter, claro) como a suma verdade do que aconteceu. É difícil de acreditar que a única droga que ela (ab)usou tenha sido ritalina, por exemplo. Entretanto, independentemente de o que quer que Britney tenha feito de questionável em sua jornada, ela é um exemplo de tudo errado com o culto às celebridades, e, óbvio, nada feito pela personalidade justifica os horrores vividos por ela.
Esse livro é um estudo de caso baseado na biopolítica de Foucault (ainda que nem uma palavra de estudo sociológico tenha sido trazida para o livro... óbvio). A história da institucionalização como violência misógina corre na família Spears há gerações. Enquanto anarquista e defensora da liberdade humana, obviamente eu me coloco contra um regime de tutela revoltante que extirpou (ou terminou de extirpar, depois de anos de um processo de desumanização na mídia) Britney de sua humanidade.
O livro em si não é nada demais, mas uma pessoa contando sua própria experiência enquanto violentada e institucionalizada nunca deixa de ser revoltante. #FreeBritney