O termo “engajamento” faz parte da linguagem familiar, eufemística, que esconde a imensa estupidez da máquina que construímos. Precisamos usar termos como “vício” e “modificação de comportamento”. Eis outro exemplo do eufemismo dessa linguagem: ainda chamamos de “anunciantes” os clientes das empresas de mídia social — para ser justo, muitos deles o são. Afinal, eles querem que você compre uma marca específica de sabonete ou qualquer outra coisa. Mas também podem ser pessoas repugnantes, obscuras, que querem minar a democracia. Prefiro, portanto, usar o termo “manipuladores” para descrever esse tipo de gente.