piuvas rated A Metamorfose: 5 stars

A Metamorfose by Franz Kafka
Kafka Die Verwandlung The Metamorphosis
A story - not very long - about a man, Georg Samsa, who when waking …
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Kafka Die Verwandlung The Metamorphosis
A story - not very long - about a man, Georg Samsa, who when waking …
@yuribravos psé
a leitura desse livro me trouxe um aperto gigantesco no peito, talvez por conta de diversos casos graves, atuais e passados, de doenças na família ou talvez pelas reflexões crônicas sobre meu papel no mundo.
a morte é abordada de uma forma muito interessante nesse livro. de certa forma essa abordagem me fez simpatizar com conhecidos que morreram (ou que tentaram) de novos ângulos.
The Man in the High Castle is an alternate history novel by American writer Philip K. Dick. Published and set …
um romance real e inovador. o livro inverte a comum visão animalesca do proletariado (pense aluísio de azevedo) com chocantes visões da burguesia brasileira recém industrial, tendo sempre como plano de fundo a movimentação dos operários (curiosamente, o título da obra da tarsila do amaral do mesmo ano).
uma obra importantíssima para que seja entendida a industrialização brasileira, o desenvolvimento de cidade de são paulo e o processo de radicalização que permeava os sindicatos da época.
Nascido em tom de esperança, Parque industrial foi escrito em 1932, quando Pagu tinha 22 anos, e publicado no ano …
Um dos mais notáveis economistas do mundo reúne em obra sintética e acessível seus principais argumentos sobre a marcha rumo …
esse livro tem o ritmo de um desenho da hanna-barbera com temas divertidos e ainda uma chuva de nomes da flora e fauna brasileira. se você não se preocupar com se sentir burro por não saber umas espécies aleatórias de plantas é uma história bem rápida, preenchida por descrições folclóricas e críticas sutis.
Creio que qualquer coisa que escreva aqui sobre a obra seja redundante: ela fala por si só. Quarto de Despejo é o relato poético e duro de Carolina de Jesus sobre a mazela dos mais vulneráveis. Moradora da favela do Canindé (SP), posteriormente desapropriada para a construção da Marginal Tietê, Carolina descreve em seu diário sua luta cotidiana para garantir a sobrevivência de sua família (ela e seus 3 filhos pequenos) a partir de seu trabalho como catadora de papel e ferro. É um relato duro, pesado, sobre um cotidiano de fome, sobre a violência, o racismo estrutural, a gentrificação, a falência das políticas sociais, e o papel da mulher numa sociedade patriarcal. Muitas vezes usando frases curtas e embebidas em lirismo, Carolina de Jesus dá voz a dor invisível dos moradores das favelas metropolitanas, trazendo humanidade e complexidade a indivíduos que a grande mídia costumeiramente retrata como uma massa …
Creio que qualquer coisa que escreva aqui sobre a obra seja redundante: ela fala por si só. Quarto de Despejo é o relato poético e duro de Carolina de Jesus sobre a mazela dos mais vulneráveis. Moradora da favela do Canindé (SP), posteriormente desapropriada para a construção da Marginal Tietê, Carolina descreve em seu diário sua luta cotidiana para garantir a sobrevivência de sua família (ela e seus 3 filhos pequenos) a partir de seu trabalho como catadora de papel e ferro. É um relato duro, pesado, sobre um cotidiano de fome, sobre a violência, o racismo estrutural, a gentrificação, a falência das políticas sociais, e o papel da mulher numa sociedade patriarcal. Muitas vezes usando frases curtas e embebidas em lirismo, Carolina de Jesus dá voz a dor invisível dos moradores das favelas metropolitanas, trazendo humanidade e complexidade a indivíduos que a grande mídia costumeiramente retrata como uma massa amorfa. Como mais uma prova do racismo e da injustiça, ainda que a obra de Carolina seja hoje considerada um dos maiores livros da literatura brasileira, em vida ela nunca recebeu (principalmente financeiramente) o reconhecimento do sucesso internacional de seu livro. Lembrar e cultuar Quarto de Despejo é também uma forma de lembrarmos como a narrativa de uma mulher pobre e negra foi usurpada pela branquitude de sua época. Esse livro deveria ser, em minha humilde opinião, leitura obrigatória em escolas. Ele traz luz a um Brasil incômodo, mas que tristemente é ainda tão real.
as distopias costumam ser associadas com um governo totalitário controlando uma massa de pessoas.
o que me interessa mais nesse livro é a construção de uma opressão por parte do próprio povo: o desinteresse por buscar conhecimento, que surge das mídias de massa, torna-os ignorantes.
o final da história é particularmente emocionante.
apesar da abstração dos animais ser similar à de "a revolução dos bichos", a temática se difere drasticamente ao abordar o desenvolvimento da ditadura militar no brasil. a eugenia também tem espaço significativo nas discussões dentro da obra.
a linguagem é acessível, mas é fácil se perder dentro dos diversos nomes e histórias que se desenrolam no decorrer da obra.
essa é uma daquelas obras que lembra clássicos da literatura brasileira. com uma inspiração clara no regionalismo dos modernistas, porém com um cenário puxado para os anos 70. a narrativa é construída com perfeição e a realidade dolorosa é suavemente sustentada pela espiritualidade.