Yuri Bravos finished reading A Elite do Atraso by Jessé Souza
A Elite do Atraso by Jessé Souza
Quem é a elite do atraso?Como pensa e age essa parcela da população que controla grande parte da riqueza do …
Cavalo doido cavalo de pau
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Quem é a elite do atraso?Como pensa e age essa parcela da população que controla grande parte da riqueza do …
Embora o texto tenha um tom exaltado, especialmente no começo e no fim do livro, traz uma reflexão central forte: o ódio ao escravo se tornou um ódio aos pobres e a lógica de exploração daqueles se perpetua nesses.
Esses sentimentos abjetos perduram na sociedade e são facilmente encontrados por aí, especialmente na classe média.
Os ricos, por sua vez, apenas seguem explorando e desviando a atenção para que não se questione sua riqueza.
O contexto geral do neofascismo contemporâneo parece resultar do processo de desenraizamento político e social dos indivíduos provocado, na esfera política, pelas mudanças do capitalismo financeiro, hoje dominante. Por meio de uma política consciente que destruiu ou enfraqueceu sindicatos, partidos e a capacidade associativa em geral – muito especialmente das classes populares –, o capitalismo financeiro cria o isolamento individual como marca da sociedade contemporânea. Isolado, o indivíduo não apenas pode ser explorado, trabalhar mais ganhando menos, sem direitos trabalhistas. Acreditando-se “empresário de si mesmo”, ele é deixado politicamente sem defesa. Pior ainda, é também cada vez mais dominado pela propaganda neoliberal que diz que as vítimas do desemprego e do subemprego precário, produzidas por um sistema econômico concentrador e improdutivo, são, elas próprias, as culpadas pelo próprio infortúnio. Esse indivíduo isolado e indefeso é assolado por uma agressividade que não compreende e, desse modo, ele ou dirige contra si próprio a raiva que sente por sua própria pobreza e privação ou a canaliza contra bodes expiatórios construídos para este fim. O caso brasileiro é paradigmático neste sentido. Uma multidão de desempregados e subempregados empobrecidos ao longo de anos de política em favor do rentismo nacional e internacional passa a ter a opção de dirigir sua raiva e seu ressentimento contra si mesma – quando não se entrega, como é comum, ao alcoolismo e à depressão – ou contra bodes expiatórios socialmente aceitáveis.
— A Elite do Atraso by Jessé Souza (86% - 87%)
Bastante observável como a condenação de todo tipo de organização comunitária joga-nos na lógica do empreendedor de si. O empreendedor de si fadado ao fracasso e ao mesmo tempo eternamente culpado por isso.
Lógica que também afeta os ricos que atribuem a si mesmos o próprio sucesso, como se ele não tivesse sido espoliado dos pobres ao custo de suas vidas.
Amedeo Cencini é talvez um dos autores mais essenciais para alguém em uma caminhada vocacional atualmente. Seu olhar sobre a vida consagrada é muito preciso e esclarecedor. Neste livro fala sobre como nossas escolhas vão influenciando nossos afetos e nos atraindo a determinados caminhos. Essa atração vai dando forma a nossa sensibilidade, que por sua vez contrói nossos valores e nossa consciência.
E esse é um caminho de discernimento. Perceber que a sensibilidade está na base dos nossos discernimentos é essencial para não viver uma vida frustrada por seguir regras e autoridades externas. Essencial para sabermos levar nossos valores e afetos para a vida que escolhemos viver.
Quien elige como creyente debe ser educado en superar la lógica de la elección solo humana, que, de hecho, se detiene muy pronto en el proceso de decisión porque tiene muchas exigencias. Por ejemplo, debe ser segura, sin riesgo alguno de equivocación; con el mínimo coste, sin nada que perder ni renuncia alguna; precisa y clara, bien definida en todas sus fases y objetivos, y carente de imprevistos; a medida del sujeto y calculada rigurosamente según sus capacidades (para evitar los fracasos); y debe ser una elección revisable y reversible, con varias salidas de seguridad y planos alternativos, y nunca para siempre; en beneficio propio, o calculada con vistas a los propios intereses; y, finalmente, sostenida por el acuerdo de los demás (es decir, uno hace lo que todos hacen, siguiendo –muy poco heroicamente– la corriente). Con estas condiciones no es tan extraño que sean tan pocas las elecciones auténticas (especialmente las más comprometedoras, como las vocacionales). Esta es la razón por la que vivimos en una cultura a-decisional, que no enseña a elegir, por la que el hombre contemporáneo, si pudiera, no elegiría nunca.
— Desde la aurora te busco by Amedeo Cencini (79%)
Atualmente tudo precisa ser feito com segurança, preparo, organização... E isso na verdade nos paralisa e nos deixa estagnados, pois nunca tomamos as decisões e escolhas corajosas que são necessárias para sermos quem deveríamos ser.
No receio de se decidir (no medo de errar, de não dar conta etc), ficamos com a frustração de não-vir-a-ser. Nos resta a vida que poderia ter sido e não foi.
A comitiva do anel se divide. Frodo e Sam continuam a viagem, descendo sozinhos o Grande Rio Anduin - Mas …
@felipesiles @Miguel que mania de tudo precisar de uma explicação antes né
Uno puede pasar al lado de una situación de malestar, de sufrimiento, de petición silenciosa de ayuda, de debilidad, y sentirse interpelado a actuar, a hacer algo, a expresar cercanía y participación, pero también puede no percibir ninguna sensación o sentimiento que vaya en esa dirección. El primero se encontrará ante un discernimiento con respecto a la decisión que debe tomar; el segundo no tiene nada que decidir, está bien así, no ha visto nada, no ha sentido nada, nadie le ha pedido o le ha hecho entender nada, o quizá ha percibido, pero no ha visto, ha oído, pero no ha escuchado. Incluso, el primero se siente también un tanto preocupado y cuestionado por la realidad y por aquello en lo que cree; el segundo se encuentra totalmente tranquilo, en el fondo no ha hecho nada malo ni ha pasado nada, ¿por qué complicarse entonces inútilmente la vida?
Este vive, pero en realidad su vida es una apariencia: su cardiograma o electroencefalograma está plano.
Quizá quien busca y entra en crisis vive también o se dispone también a vivir una experiencia espiritual, para escuchar una voz que no solo viene de la emergencia que ve a su alrededor, sino de Dios; mientras quien es tranquilo, ha aprendido a aplastar como una apisonadora todo cuanto encuentra en su camino (estímulos, llamadas, provocaciones, signos diversos…) y pasa de largo impertérrito, ¡no corre ningún riesgo de sentirse «llamar» por Dios
— Desde la aurora te busco by Amedeo Cencini (75%)
São tantos que vivem assim: completamente insensíveis a qualquer coisa que não diga respeito a si mesmo. O tempo passa e se vive alheio à toda vida que existe em torno de si. Quase como se vivêssemos com aquelas viseiras colocadas nos cavalos que o impedem de ver todo seu ângulo de visão. Tolhidos na nossa indiferença.
@sol2070 boa, gosto mais dessa proposta hahaha
@sol2070 É uma trilogia mesmo ou são ligadas apenas pelo tema geral de ecologia? hahah fiquei na dúvida lendo o post no blog.
Cinco jovens têm a vida abalada quando a polícia invade a Rocinha para instalar uma UPP. Esse é o evento …
O que me encantou nessa história é o fato de ser uma ficção científica com uma premissa que me pareceu completamente inovadora: e se de repente não existisse mais escassez porque existem infinitas Terras?
Gostei especialmente por estar voltado para a exploração. A premissa e o foco foram pra mim muito novos, um frescor de outras histórias, não as mesmas que já foram contadas.
É um belo livro para ver o mal que nos fazemos quando sempre esperamos o pior dos outros e criamos em nossas mentes motivos funestos para todas as ações. Como nos faz mal quando, sem conversar francamente com os outros, nos apressamos a julgar cada passo.
Pensar o pior dos outros é sempre uma denúncia de nós mesmos. O Nó de Víboras é uma história sobre isso.