@Miguel foi um livro difícil no começo, mas vale no fim hahah
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Cavalo doido cavalo de pau
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Yuri Bravos replied to Miguel Medeiros's status
Yuri Bravos replied to bicicletista urbano :bantu:'s status
@[email protected] kkkk justo! pois é, achei que é um "clássico" lido equivocadamente
Yuri Bravos replied to bicicletista urbano :bantu:'s status
@[email protected] calr? 🤔🤭 Era pra ser "valor"?
Yuri Bravos finished reading The Book of Five Rings by Miyamoto Musashi

The Book of Five Rings by Miyamoto Musashi
The Book of Five Rings (五輪書, Go Rin no Sho) is a text on kenjutsu and the martial arts in …
Yuri Bravos reviewed The Book of Five Rings by Miyamoto Musashi
Um rascunho que foi cooptado
3 stars
Tive a sorte de pegar uma edição com boas notas de rodapé e de, pessoalmente, praticar armas de corte numa escola de conhecimentos orientais. O livro é um rascunho sem revisão e edição, bastante repetitivo. Mushashi escreve sobre marcialidade e sobre como lutar e matar inimigos e os caras com MBA acharam que eram metáforas só porque o autor escreve num gênero próximo a provérbios.
Tem sua graça, vale a leitura especialmente se você já treinou um pouco com espadas para conseguir materializar os conselhos na sua realidade e não na metáfora falsa do MBA.
Quando alguém se precipita sem motivo, é preciso contrariá-lo, permanecendo calmo. Não ser arrastado por outrem é muito importante.
Vou ter que tatuar essa.
Diz-se que muita vezes a pressa pode acabar em tombo, por sair do ritmo. Naturalmente, a lentidão é igualmente ruim. No caso em questão, quando executado por bons cantores, o ritmo parece lento, mas é perfeito, sem falhas. Tudo o que é realizado por perito parece sem pressa nem urgência.

Causos da Bib commented on Estatutos do Homem, Os by Thiago de Mello

Miguel Medeiros quoted A expulsão do outro by Byung-Chul Han
Hoje se fala muito de autenticidade. Ela surge em toda propaganda do neoliberalismo com uma roupagem emancipatória. Ser autêntico significa ser livre de modelos de expressão e comportamento pré-definidos, prescritos de fora [de nós]. Dela parte a compulsão de ser igual apenas a si mesmo, de se definir apenas por si mesmo; sim, de ser autor e inventor de si mesmo. O imperativo da autenticidade desenvolve uma compulsão por si, uma compulsão de se questionar, se escutar, se espiar, se cercear. Ele acentua, assim, a autorreferência narcísica. A compulsão por autenticidade compele o eu a produzir a si mesmo. A autenticidade é, em última instância, a forma de produção neoliberal do si. Ela faz de todos produtores de si mesmos. O eu como empreendedor de si mesmo produz a si, performa a si mesmo, e oferece a si mesmo como mercadoria. A autenticidade é um ponto de venda. O esforço pela autenticidade de ser igual apenas a si mesmo desencadeia uma comparação [Vergleich] permanente com o outro. A lógica do equi-parar [Ver-Gleichens] faz o ser-outro [Anderssein] se inverter no ser-igual [Gleichsein]. Assim, a autenticidade do ser diferente consolida a conformidade social. Ela permite apenas as diferenças conformes ao sistema; a saber, a diversidade. A diversidade como termo neoliberal é um recurso que se deixa explorar. Assim, ela é oposta à alteridade, que se furta a toda utilização econômica. Hoje, todos querem ser diferentes do outro. Mas, nesse querer-ser-diferente, o igual se perpetua. Aqui, estamos lidando com uma conformidade de nível superior. O ser igual se afirma por meio do ser diferente. A autenticidade do ser diferente impõe até mesmo de maneira mais eficiente a conformidade do que a uniformização repressiva. Esta é muito mais frágil do que aquela. [...] Como uma estratégia neoliberal de produção, a autenticidade produz diferenças comoditificáveis [kommodifizierbare]. Assim, ela aumenta a pluralidade de mercadorias com as quais a autenticidade é materializada. Os indivíduos expressam a sua autenticidade sobretudo por meio do consumo. O imperativo da autenticidade não leva à formação de um indivíduo autônomo, soberano. Antes, ele é completamente cobrado pelo comércio. O imperativo da autenticidade produz uma compulsão narcísica. O narcisismo não é idêntico ao saudável amor-próprio, que não tem nada de patológico. O amor-próprio não exclui o amor pelo outro. O narcisista, em contrapartida, é cego frente ao outro. O outro é dobrado até que o ego se reconheça nele. O sujeito narcisista percebe o mundo apenas como sombras de si mesmo. A consequência fatal: o outro desaparece. As fronteiras entre o si e o outro se dissipam. O si se difunde e se torna difuso. O eu se afoga no si. Um si estável surge, em contrapartida, apenas em vista do outro. A autorreferência excessiva e narcisista produz, em contrapartida, um sentimento de vazio.
— A expulsão do outro by Byung-Chul Han (Page 37 - 41)
Num confronto com o inimigo, acontece de você ficar com o espírito enredado, não encontrando solução. Abandone então suas ideias e tome a decisão de começar de novo, encontrando um novo ritmo. Isso significa renovar-se (…)
O espírito de mudar da montanha para o mar significa que é ruim repetir muitas vezes a mesma tática num combate com o inimigo. Fazer a mesma coisa duas vezes ainda é admissível, mas nunca três. (...)
no momento em que o inimigo imaginar que é montanha, ataque-o como se fosse mar; se ele pensar que é mar, avance como a montanha. Esse é o espírito dos mandamentos da arte militar.
O mesmo golpe não funciona duas vezes contra um cavaleiro!
Yuri Bravos replied to Miguel Medeiros's status
@Miguel hum 🤔
vamos deixar pra próxima kkkkk
Yuri Bravos replied to Miguel Medeiros's status
@Miguel tem um bom título hahahah tem um bom texto?
Yuri Bravos replied to Tissa The Artista's status
@tissa@conversafiada.net também não tenho essa experiência, mas com tentações é mais comum haha você quer uma coisa e quase faz outra, como se fosse uma segunda vontade. A descrição aí foi bem precisa e ao mesmo tempo poética.