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Pietro

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Pietro's books

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2024 Reading Goal

14% complete! Pietro has read 1 of 7 books.

Sōji Shimada: The Tokyo Zodiac Murders (Paperback, 2015, Pushkin Press, Limited) 5 stars

Japan, 1936. An old eccentric artist living with seven women has been found dead- in …

Mistério edificado com maestria e lentidão

5 stars

Review Um artista louco diz que pretende matar 6 mulheres e usar seus membros para construir um manequim. Quando essas mulheres são encontradas mortas com partes faltando, a polícia não sabe dizer quem as matou: o artista fora assassinado semanas antes. Quem matou o artista? Foi a mesma pessoa que matou as mulheres? E o manequim? Fora montado e escondido aonde? Por décadas, o caso fica sem respostas.

O livro de estreia de Soji Shimada acompanha dois amigos que tentam solucionar o crime 40 anos depois, então a maior parte da obra se dá em forma de conversas entre personagens/leitura de documentos. Certamente mais parado que histórias onde os assassinatos ainda estão acontecendo, como The Decagon House Murders.

No entanto, a leitura possui uma característica chamativa: o autor faz questão que seja possível de se deduzir quem é o culpado e como os crimes foram cometidos. Faz isso não …

reviewed The Decagon House Murders by Yukito Ayatsuji (The House Murders, #1)

Yukito Ayatsuji: The Decagon House Murders (Paperback, 2021, Pushkin Vertigo) 5 stars

The lonely, rockbound island of Tsunojima is notorious as the site of a series of …

Leitura viciante com um final surpreendente

5 stars

Os 7 integrantes do clube de mistérios da faculdade decidem passar alguns dias em uma casa de férias isolada numa ilha, que já havia sido palco de um assassinato antes. Não demora muito para que o primeiro corpo apareça, levando os jovens a se perguntarem: "o assassino do caso anterior está nos caçando, ou um de nós está mentindo...?"

A fórmula de trancar várias pessoas em uma mansão funciona muito bem nas mãos de Ayatsuji, que alterna a narrativa entre a ilha e a investigação em terra firme.

O resultado é uma leitura viciante, onde ficamos na ponta dos pés esperando a próxima revelação... ou a próxima morte...

E no fim do livro, a revelação é mais que chocante. E ela é feita com maestria: a última frase do décimo capítulo, com apenas duas palavras derruba qualquer detetive de sua poltrona (claro, a resposta é melhor explicada nos capítulos seguintes). …

Svetlana Aleksiévitch: A guerra não tem rosto de mulher (Português language, 2015, Companhia das Letras) No rating

A história das guerras costuma ser contada sob o ponto de vista masculino: soldados e …

Certa vez, uma mulher que havia sido piloto recusou-se a se encontrar comigo. Por telefone, explicou: “Não posso… Não quero lembrar. Passei três anos na guerra… E, nesses três anos, não me senti mulher. Meu organismo perdeu a vida. Eu não menstruava, não tinha quase nenhum desejo feminino. E era bonita… Quando meu futuro marido me pediu em casamento… Isso já em Berlim, ao lado do Reichstag… Ele disse: ‘A guerra acabou. Sobrevivemos. Tivemos sorte. Case comigo’. Eu queria chorar. Começar a gritar. Bater nele! Como assim casar? Agora? No meio de tudo isso — casar? No meio da fuligem preta, de tijolos pretos… Olhe para mim… Veja em que estado estou! Primeiro, faça de mim uma mulher: me dê flores, flerte comigo, diga palavras bonitas. Eu quero tanto isso! Esperei tanto! Por pouco não bati nele… Queria bater… Uma de suas bochechas estava queimada, vermelha, e eu vi que ele tinha entendido tudo: desciam lágrimas por essa bochecha. Pelas cicatrizes ainda recentes… E eu mesma não acreditei que estava dizendo: ‘Sim, eu me caso com você’.

A guerra não tem rosto de mulher by  (Page 16)