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A Questão da Palestina by Edward W. Said
Esta obra indispensável de Edward Saíd, ícone da resistência política e cultural da Palestina, é editada pela primeira vez no …
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Esta obra indispensável de Edward Saíd, ícone da resistência política e cultural da Palestina, é editada pela primeira vez no …
A história das guerras costuma ser contada sob o ponto de vista masculino: soldados e generais, algozes e libertadores. Trata-se, …
Em Cem anos de solidão, um dos maiores clássicos da literatura, o prestigiado autor narra a incrível e triste história …
“… a work of great importance.”
Soji Shimada, author of “The Tokyo Zodiac Murders”
“Death Among the Undead” is the …
“… a work of great importance.”
Soji Shimada, author of “The Tokyo Zodiac Murders”
“Death Among the Undead” is the …
Every year, a small group of acquaintances pay a visit to the remote, castle-like Mill House, home to the reclusive …
Every year, a small group of acquaintances pay a visit to the remote, castle-like Mill House, home to the reclusive …
Review Um artista louco diz que pretende matar 6 mulheres e usar seus membros para construir um manequim. Quando essas mulheres são encontradas mortas com partes faltando, a polícia não sabe dizer quem as matou: o artista fora assassinado semanas antes. Quem matou o artista? Foi a mesma pessoa que matou as mulheres? E o manequim? Fora montado e escondido aonde? Por décadas, o caso fica sem respostas.
O livro de estreia de Soji Shimada acompanha dois amigos que tentam solucionar o crime 40 anos depois, então a maior parte da obra se dá em forma de conversas entre personagens/leitura de documentos. Certamente mais parado que histórias onde os assassinatos ainda estão acontecendo, como The Decagon House Murders.
No entanto, a leitura possui uma característica chamativa: o autor faz questão que seja possível de se deduzir quem é o culpado e como os crimes foram cometidos. Faz isso não …
Review Um artista louco diz que pretende matar 6 mulheres e usar seus membros para construir um manequim. Quando essas mulheres são encontradas mortas com partes faltando, a polícia não sabe dizer quem as matou: o artista fora assassinado semanas antes. Quem matou o artista? Foi a mesma pessoa que matou as mulheres? E o manequim? Fora montado e escondido aonde? Por décadas, o caso fica sem respostas.
O livro de estreia de Soji Shimada acompanha dois amigos que tentam solucionar o crime 40 anos depois, então a maior parte da obra se dá em forma de conversas entre personagens/leitura de documentos. Certamente mais parado que histórias onde os assassinatos ainda estão acontecendo, como The Decagon House Murders.
No entanto, a leitura possui uma característica chamativa: o autor faz questão que seja possível de se deduzir quem é o culpado e como os crimes foram cometidos. Faz isso não somente usando pistas, mas também através de um "aviso": por volta dos 70% do livro, há uma página onde Shimada diz ao leitor que esse já tem todas as pistas de que precisa, e pede para que tente desvendar o mistério antes de ler a explicação dos protagonistas nas páginas seguintes.
Apesar de desafiador, é possível mesmo (este que vos fala conseguiu - viva!). Mas não é necessário fazê-lo para aproveitar a conclusão; a sagacidade do truque já é mais que suficiente para chocar e entreter. E apesar dos diálogos monótonos, a química entre as personagens funciona bem - especialmente nos dois ou três momentos de pensamentos homoafetivos de um dos protagonistas. Espero que nos próximos livros esses dois se aproximem mais!
Os 7 integrantes do clube de mistérios da faculdade decidem passar alguns dias em uma casa de férias isolada numa ilha, que já havia sido palco de um assassinato antes. Não demora muito para que o primeiro corpo apareça, levando os jovens a se perguntarem: "o assassino do caso anterior está nos caçando, ou um de nós está mentindo...?"
A fórmula de trancar várias pessoas em uma mansão funciona muito bem nas mãos de Ayatsuji, que alterna a narrativa entre a ilha e a investigação em terra firme.
O resultado é uma leitura viciante, onde ficamos na ponta dos pés esperando a próxima revelação... ou a próxima morte...
E no fim do livro, a revelação é mais que chocante. E ela é feita com maestria: a última frase do décimo capítulo, com apenas duas palavras derruba qualquer detetive de sua poltrona (claro, a resposta é melhor explicada nos capítulos seguintes). …
Os 7 integrantes do clube de mistérios da faculdade decidem passar alguns dias em uma casa de férias isolada numa ilha, que já havia sido palco de um assassinato antes. Não demora muito para que o primeiro corpo apareça, levando os jovens a se perguntarem: "o assassino do caso anterior está nos caçando, ou um de nós está mentindo...?"
A fórmula de trancar várias pessoas em uma mansão funciona muito bem nas mãos de Ayatsuji, que alterna a narrativa entre a ilha e a investigação em terra firme.
O resultado é uma leitura viciante, onde ficamos na ponta dos pés esperando a próxima revelação... ou a próxima morte...
E no fim do livro, a revelação é mais que chocante. E ela é feita com maestria: a última frase do décimo capítulo, com apenas duas palavras derruba qualquer detetive de sua poltrona (claro, a resposta é melhor explicada nos capítulos seguintes).
A trama é ótima de ser acompanhada, e é divertido de tentar formar teorias. Mas com as pistas fornecidas, apontar corretamente o que está acontecendo pode não ser possível. Se estiver mais interessado numa leitura onde seja possível chegar à verdade antes que ela seja revelada pelo autor, The Tokyo Zodiac Murders pode ser mais interessante.
Japan, 1936. An old eccentric artist living with seven women has been found dead- in a room locked from the …
Certa vez, uma mulher que havia sido piloto recusou-se a se encontrar comigo. Por telefone, explicou: “Não posso… Não quero lembrar. Passei três anos na guerra… E, nesses três anos, não me senti mulher. Meu organismo perdeu a vida. Eu não menstruava, não tinha quase nenhum desejo feminino. E era bonita… Quando meu futuro marido me pediu em casamento… Isso já em Berlim, ao lado do Reichstag… Ele disse: ‘A guerra acabou. Sobrevivemos. Tivemos sorte. Case comigo’. Eu queria chorar. Começar a gritar. Bater nele! Como assim casar? Agora? No meio de tudo isso — casar? No meio da fuligem preta, de tijolos pretos… Olhe para mim… Veja em que estado estou! Primeiro, faça de mim uma mulher: me dê flores, flerte comigo, diga palavras bonitas. Eu quero tanto isso! Esperei tanto! Por pouco não bati nele… Queria bater… Uma de suas bochechas estava queimada, vermelha, e eu vi que ele tinha entendido tudo: desciam lágrimas por essa bochecha. Pelas cicatrizes ainda recentes… E eu mesma não acreditei que estava dizendo: ‘Sim, eu me caso com você’.
— A guerra não tem rosto de mulher by Svetlana Aleksiévitch (Page 16)
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O período em que Josef Stálin esteve à frente da União Soviética é, ainda hoje, um tema que inflama intensas …