Joshua conhecia a teoria de Valhalla. Era parte da resposta da nova geração ao desafio dos espaços ilimitados da Terra Longa. No Dia do Salto, a humanidade (...) começou a se espalhar em uma Terra ampliada com um diâmetro de treze mil quilômetros e uma área superficial que fazia uma esfera de Dyson parecer uma bola de pingue-pongue. Como eles viviam dependia da preferência, da educação e do instinto de cada um. (...) Tudo ia muito bem até você precisar de um tratamento de canal ou seu e-reader parar de funcionar. Ou até você se questionar se seus filhos não deviam aprender algo mais além de arar a terra e caçar coelhos. Ou até você não aguentar mais as picadas de mosquito. Ou, sei lá, até você sentir uma vontade irresistível de fazer compras. Algumas pessoas voltavam para a Terra Padrão ou para as Terras Baixas mais povoadas. Valhalla era outra solução: uma cidade nova em folha nas Terras Altas, muito distante da Terra Padrão, mas com um estilo de vida parecido, ou seja, sustentada por vagabundos em vez de fazendeiros. (...) A cidade é o produto de uma pilha de mundos, todos explorados extensivamente por caçadores-coletores, em vez de ser o produto de um único mundo explorado intensivamente por agricultores. Essa solução urbana só se tornou possível depois que a existência da Terra Longa ficou conhecida.
— The Long War: Long Earth 2 (The Long Earth) by Terry Pratchett, Stephen Baxter (15% - 16%)
Outras formas de ser no mundo.