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Isaac Asimov: Trilogia Fundação (Hardcover, Portuguese language, 2019, Editora Aleph)

Baseada no clássico Declínio e queda do Império Romano, de Edward Gibbon, a trilogia sedimentou …

— Escute, homem, o Império não pode substituir nada. O Império sempre foi um reino de recursos colossais. Eles calculavam tudo em planetas, em sistemas estelares, em setores inteiros da Galáxia. Os geradores deles são gigantescos porque eles pensavam de forma gigantesca. Mas nós... nós, nossa pequena Fundação, nosso único mundo quase sem recursos metálicos... precisamos trabalhar com economia bruta. Nossos geradores tinham de ser do tamanho do nosso polegar, porque essa era toda a quantidade de metal que podíamos ter. Fomos obrigados a desenvolver novas técnicas e novos métodos: técnicas e métodos que o Império não consegue desenvolver porque já degenerou para além do estágio em que pode fazer algum avanço científico realmente vital. Com todos os seus escudos nucleares, grandes o bastante para proteger uma nave, uma cidade, um mundo inteiro, eles jamais conseguiriam construir um para proteger um único homem (…) Toda essa guerra é uma batalha entre esses dois sistemas; entre o Império e a Fundação; entre o grande e o pequeno. Para tomar o controle de um mundo, eles subornam com imensas naves que podem fazer guerra, mas sem significado econômico. Nós, por outro lado, subornamos com coisas pequenas, inúteis na guerra, mas vitais para a prosperidade e para os lucros. Um rei, ou um commdor, pegará as naves e até fará uma guerra. Ao longo da história, governantes arbitrários trocaram o bem-estar de seus súditos pelo que consideravam honra, glória e conquista. Mas ainda são essas pequenas coisas na vida que contam... e Asper Argo não terá condições de lutar contra a depressão econômica que varrerá Korell totalmente em dois ou três anos.

Trilogia Fundação by  (31%)

E assim vou terminando de ler o livro Fundação. Estou lendo o epub com os três primeiros livros. Esse primeiro livre é bem antirreligioso, no sentido que a religião é criada para ser um objeto instrumental de domínio. Aceitada a crítica e passando para além disso, é um livro bom de se ler, embora preciso de atenção. Há um pouco de Sherlock Holmes: não é possível acompanhar plenamente a trama e tentar fazer a leitura da psicohistória pq várias coisas são estabelecidas apenas quando são explicadas no discurso final. O que não me incomoda, sempre fui fã de Sherlock Holmes. O livro é bem inspirado, tem boas sacadas, diverte e faz pensar. Devo terminar pelo menos essa trilogia.