A dama lançou a sua filha um olhar que pareceu-me menos afetuoso do que seria esperado, tendo em vista a forma como tudo começara. Fazendo um sinal a meu pai, afastou-se com ele dois ou três passos além do alcance da audição e falou-lhe com expressão dura e severa, em nada parecida à que exibira pouco antes. Fiquei espantada por meu pai não perceber a mudança e curiosíssima para saber o que ela dissera, quase ao ouvido dele, com tanta impaciência e pressa. A comunicação sigilosa prolongou-se dois ou três minutos no máximo, e então a dama virou-se e retornou para junto da filha, que jazia amparada por Madame Perrodon. Ajoelhou-se ao lado dela por um instante e sussurrou-lhe ao ouvido o que Madame julgou ser uma breve bênção. Depois de beijá-la às pressas, subiu na carruagem, e a portinhola se fechou.
— Carmilla - A vampira de Karnstein by J. Sheridan Le Fanu (20% - 21%)
Aqui claramente vemos uma vampira usando Presença em suas vítimas. Pelo visto ela teve sucesso.