Izabel wants to read A vida das lésbicas no Brasil by Hanna Korich

A vida das lésbicas no Brasil by Hanna Korich
A vida das lésbicas até pouco tempo foi um mistério no Brasil. Hoje, assistimos a novelas, minisséries, peças de teatro …
Leitora inconstante Fã de contos
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[...] eu - sem cessar - te abraço. Que outros nos transformem em fetiches, para nos separar, é problema deles. Não nos deixemos imobilizar nessas noções emprestadas.
— Este sexo que não é só um sexo by Luce Irigaray (Page 246)
Nem mesmo saiam em busca de um álibi. Façam o que vier à cabeça, o que lhes agradar: sem "motivo", sem "causa válida", sem "justificativa". Não será neces- sário elevar seus impulsos à dignidade de imperativos categóricos: nem para vocês, nem para outros. Seus impulsos podem se modificar, coincidir ou não com OS impulsos de outras pessoas. Hoje, não amanhã. Não se obriguem à repetição, nem fixem seus sonhos ou dese- jos como representações únicas e definitivas. Vocês têm tantos continentes a explorar que delimitar fronteiras equivaleria a não "gozar" de toda a "natureza" de vocês.
— Este sexo que não é só um sexo by Luce Irigaray (Page 229)
Dito ainda de outra forma: todos os sistemas de trocas que organizam as sociedades patriarcais, e todas as modalidades de trabalho produtivo que são reconhecidas, valorizadas, remuneradas nessas sociedades, são negócios de homens. Mulheres, signos, mercadorias são sempre remetidos ao homem (quando um homem compra uma mulher, é ao pai dela ou ao irmão que ele "paga", e não à mãe..), e eles passam sempre de um ho- mem a outro homem, de um grupo de homens a outro grupo de homens. A força de trabalho é, portanto, su- posta sempre como masculina, e os "produtos" são obje- to de uso e de transação somente entre homens.
— Este sexo que não é só um sexo by Luce Irigaray (Page 192)
Portanto, (re)encontrar-se, para uma mulher, não poderia significar senão a possibilidade de não sacri- ficar nenhum de seus prazeres a um outro, e de não se identificar com nenhum em particular - de não ser nunca simplesmente uma. Uma espécie de universo em expansão, ao qual nenhum limite poderia ser fixado, não havendo, assim, qualquer incoerência.
— Este sexo que não é só um sexo by Luce Irigaray (Page 40 - 41)
É inútil, portanto, tentar colocar armadilhas para que as mulheres definam exatamente o que querem dizer, fazê-las se repetirem para que tudo fique esclarecido; elas já estão longe dessa maquinária discursiva na qual vocês gostariam de surpreendê-las. Elas se voltaram para elas próprias. O que não pode ser entendido assim como vocês entendem. Elas não têm a interioridade de vocês, e que talvez vocês lhes atribuam. Nelas mesmas, isso quer dizer: na intimidade desse tato silencioso, múl- tiplo, difuso. E se vocês insistirem em perguntar sobre o que pensam, só poderão responder: em nada. Em tudo.
— Este sexo que não é só um sexo by Luce Irigaray (Page 39)
Que achado!!! Adorando o que li até aqui