O livro resgata os mais antigos registros do futebol de mulheres no Brasil, jogando luz …
Gostando bastante da dedicação da autora em apresentar cenário social em que futebol de mulheres começou a ser realizado no Brasil e, principalmente, gostando do fato dela ir catando todas as mínimas evidências da presença de mulheres envolvidas com a modalidade.
Esta obra do célebre botânico italiano Stefano Mancuso faz das plantas protagonistas da política urbana. …
Os animais resolvem qualquer problema por meio do movimento, em geral indo para onde problema não existe mais. As plantas não, elas são obrigadas a resolver os problemas, não podem evitá-los como os animais. Têm que se defender, se alimentar, se reproduzir, e tudo isso sem sair do lugar onde nasceram.
Esta obra do célebre botânico italiano Stefano Mancuso faz das plantas protagonistas da política urbana. …
A ideia insana de que é possível crescer indefinidamente em um ambiente que dispõe de recursos limitados é apenas dos humanos. O restante da vida segue modelos realistas.
"Admirável Mundo Novo", do escritor britânico Aldous Huxley (1894-1963), lançado em 1932, exerceu uma influência …
Sofri de CED, "Criei Expectativas Demais"
3 stars
Esse livro é um clássico do gênero ficção científica distópica, e já em 1932 já previa algumas desgraças em nome do progresso científico. Aliás, se tem uma coisa em que o livro acerta, é na crítica implícita (ou até mesmo explícita) sobre ciência e o progresso obstinado. O dilema moral principal do livro, escrito mesmo antes da Segunda Guerra ou da ameaça de caos nuclear da Guerra Fria, é: ser livre e sofrer, mas poder apreciar a arte e a liberdade e tudo o que implica, ou ser condicionado, manipulado e viver em uma sociedade de castas, mas sem sofrimento e uma vida relativamente digna e feliz (mesmo considerando as castas)?
Na minha opinião, esse dilema moral é realmente interessante e se prova atual mesmo 92 anos após o lançamento do livro. O que eu não gostei foi:
1) A narrativa: achei chata, não me interessou, os personagens não são …
Esse livro é um clássico do gênero ficção científica distópica, e já em 1932 já previa algumas desgraças em nome do progresso científico. Aliás, se tem uma coisa em que o livro acerta, é na crítica implícita (ou até mesmo explícita) sobre ciência e o progresso obstinado. O dilema moral principal do livro, escrito mesmo antes da Segunda Guerra ou da ameaça de caos nuclear da Guerra Fria, é: ser livre e sofrer, mas poder apreciar a arte e a liberdade e tudo o que implica, ou ser condicionado, manipulado e viver em uma sociedade de castas, mas sem sofrimento e uma vida relativamente digna e feliz (mesmo considerando as castas)?
Na minha opinião, esse dilema moral é realmente interessante e se prova atual mesmo 92 anos após o lançamento do livro. O que eu não gostei foi:
1) A narrativa: achei chata, não me interessou, os personagens não são bem trabalhados e o Selvagem é um saco. Não aguentava mais citação de Shakespeare de um pseudocristão. Mas talvez esse fosse o ponto mesmo. Então não vou criticar o autor;
2) O cristianismo implícito: é sério que a liberdade de sentir que o autor sugere está vinculada ao cristianismo e o sofrer por boa vontade? E que um dos sinais do fim dos tempos é a tal da promiscuidade sexual, em que foi influenciado por uma suposta promiscuidade entre jovens norte-americanos? Sei lá, na minha opinião há muito mais nuances entre liberdade, felicidade e sofrimento do que existe entre ateísmo e ciência e cristianismo e fé.
Enfim, o problema é que eu fui com expectativas demais para um livro de uma pessoa anti-comunista de 1932. Acho que meus olhos, mente e coração de 2024 tornam difícil de analisar esse livro sem certo anacronismo, considerado o nível da distopia neoliberal que vivemos. Há promiscuidade (e que bom), mas o cristianismo é muito mais castrador da nossa liberdade do que qualquer promiscuidade...
Neste livro, Patou-Mathis revela uma mulher pré-histórica além dessas representaçõesrepetidas à exaustão desde os primeiros historiadores e arqueólogos, todos eles …