Confesso que o conflito de classes e toda a teoria do Viajante me surpreenderam, não estava esperando com isso, ainda mais depois da sua primeira teoria
Reviews and Comments
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Miguel Medeiros commented on A Máquina do Tempo by H. G. Wells
Miguel Medeiros commented on Batismo de sangue by Frei Betto
Esse final com o Frei Tito é de cortar o coração, muito dificil de ler, as torturas, a tentativa de suicidio, a loucura e a morte. A ultima citação de tito, sua carta de despedida é "é melhor morrer do que perder a vida"
Miguel Medeiros commented on Batismo de sangue by Frei Betto
Esse livro tem uns toques de caracterização tão cativantes, policiais encontrando versículos bíblicos, interpretando-os como sinais de subversão, seu irmãozinho frustrado por não aparecer na tv, coronéis do DOPS cinicamente negando a existência da tortura no Brasil ao prende-lo, os agentes com medo de um sabonete.
Miguel Medeiros commented on Batismo de sangue by Frei Betto
Miguel Medeiros commented on O capital by Karl Marx
Achei que O Capital seria um livro apenas de teoria, mas ele também faz um trabalho importante de denúncia dos tempos. Ele fala sobre horas de trabalho absurdas em fábricas, trabalho infantil, comida adulterada e a situação das costureiras e trabalho noturno
Miguel Medeiros commented on Instruções para se tornar um fascista by Michela Murgia (Biblioteca Âyiné)
Miguel Medeiros commented on Brasil by Lilia Moritz Schwarcz
Miguel Medeiros commented on O capital by Karl Marx
Os primeiros capitulos são complicadissimos, mas esse quarto sobre o surgimento do capital e a mais-valia é muito gostoso de ler, fui separando citações mas acabou virando o capitulo inteiro.
Miguel Medeiros stopped reading Memórias póstumas de Brás Cubas by Machado de Assis
Estas memórias, apesar de vestidas com a elegância sepulcral de Cubas, narram uma das mais entediantes vidas. Palavras vindas do além-túmulo, de um narrador afiado, já em sua última edição, escreve com troça e erudição o que seria a essência de sua vida. Que vida sacal! Às favas seus amores vulgares, às favas Marcela, Eugênia, Virgília. Às favas seus sonhos burgueses, às favas seu ministério, seu jornal ou seu emplastro.
Machado traçou um retrato dos representantes da alta sociedade brasileira. E, apesar de escrever com maestria, não me interesso por essa vida de Cubas.
Miguel Medeiros commented on Memórias póstumas de Brás Cubas by Machado de Assis
Miguel Medeiros commented on O estrangeiro by Albert Camus
Miguel Medeiros commented on Guerra e Paz by Liev Tolstói
Miguel Medeiros reviewed Frankenstein by Mary Shelley
O manual do vilão
Por capricho Victor Frankenstein teceu os fios da vida. O destino o conduziu por caminhos tortuosos, até este ponto, vaidades e acaso… Por capricho Victor Frankenstein esmagou a criatura sob o peso de seu desdém. Assim começa a tragédia do criador e da criatura. A figura de Frankenstein é marcada por um lamento constante, sua tragédia reside em sua incapacidade de agir até ser tarde demais. Seu pecado o persegue, ele é incapaz de confessá-lo ou dar cabo dele. Vemos um personagem ser consumido passivamente. Já a criatura, órfã de seu criador, vaga solitária como um animal pelos bosques enquanto desenvolve aos poucos seus gostos, experimenta pela primeira vez a fome e a comida, o frio e o calor, a solidão… e apenas isso. O monstro, como é chamado, isolado, ama platonicamente tudo o que é de mais humano. Negado em seus afetos, o ressentimento cresce, ele se vê como …
Por capricho Victor Frankenstein teceu os fios da vida. O destino o conduziu por caminhos tortuosos, até este ponto, vaidades e acaso… Por capricho Victor Frankenstein esmagou a criatura sob o peso de seu desdém. Assim começa a tragédia do criador e da criatura. A figura de Frankenstein é marcada por um lamento constante, sua tragédia reside em sua incapacidade de agir até ser tarde demais. Seu pecado o persegue, ele é incapaz de confessá-lo ou dar cabo dele. Vemos um personagem ser consumido passivamente. Já a criatura, órfã de seu criador, vaga solitária como um animal pelos bosques enquanto desenvolve aos poucos seus gostos, experimenta pela primeira vez a fome e a comida, o frio e o calor, a solidão… e apenas isso. O monstro, como é chamado, isolado, ama platonicamente tudo o que é de mais humano. Negado em seus afetos, o ressentimento cresce, ele se vê como Werther, Adão e Satã.
Abordando temas como a ambição, os limites da ciência, a busca pela identidade e o significado da vida, a solidão e o isolamento. A obra de Mary Shelley nos faz refletir sobre a natureza do monstro, se ele é produto de sua criação ou se a sociedade é responsável por moldá-lo.