Roshar é um mundo de pedras e tempestades. Essas estranhas tormentas, de incrível poder, varrem …
Muito interessante o conceito de bobo da corte desse universo, aqui se chamando Riso. Ele não é simplesmente um palhaço para entreter o rei e seus súditos mas uma ferramenta. Como por uma questão politica o rei não pode se sujeitar a debochar, zombar, fazer troça de certos nobres e súditos cabe ao Riso fazer esse papel pelo rei. Assim o Bobo da Corte deixa de ser uma piada em si para fazer dos outros uma piada.
Esta coletânea, publicada originalmente em 2005 sob o título Ruy Mauro Marini: vida e obra …
A Expressão Popular não devia ter trocado o título do livro, o original "Ruy Mauro Marini: Vida e Obra", fazia mais sentido. Metade dos textos desse livro não são do Ruy, mas sobre o Ruy. Se você não for um estudioso da vida do Ruy e só queria ler os artigos dele metade desse livro é meio inútil.
Eu odeio, odeio, odeio casos anedóticos. Eu não estou nem aí para os hábitos excêntricos do Bill Gates ou de qualquer CEO por aí. Não me importo com seu case de sucesso, não me importo com sua historinha bem-humorada para provar um ponto. Caguei para suas referencias bíblica literárias que você usa para fingir erudição. Não estou nem aí para os paralelos bizarros que você cria com algum fato histórico aleatório.
Neste livro poderoso, Cida Bento ― eleita em 2015 pela The Economist uma das cinquenta …
Cida Bento mistura casos anedóticos e pesquisa em seu estudo da branquitude. Com referências como W. E. B. Du Bois, Fanon e Lélia González a autora traça as características da branquitude, suas práticas, seu inconsciente e sua relação com o capitalismo. Para Cida a branquitude “diz respeito a um conjunto de práticas culturais que são não nomeadas e não marcadas, ou seja, há silêncio e ocultação em torno dessas práticas culturais”. A branquitude é representativa de um “capitalismo racial” “que se alimenta do lucro e do preconceito de raça vendido como liberalismo meritocrático”.
É uma leitura curta, um tanto quanto pessoal e que pode servir de ponto de entrada para as tantas referências feitas pela autora.
Uma doença fatal assola o Brasil e o transforma em uma terra pós-apocalíptica: sem governo, …
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Aviso de Conteúdo Sensível para possíveis leitores
Regina é vitima de carcere e estupro durante sua historia.
Não existem descrições gráficas.
Também fica implícito que isso possa ter acontecido com outros vulneráveis
Eis um Bukowski puro-sangue. Legítimo. Pulp, o último livro. Concluído alguns meses antes da sua …
Uma historia pulp feita por um velho safado
No rating
Pulp é um breve e último romance do velho safado Charles Bukowski, feito às pressas antes de sua morte. Como o nome sugere, essa é uma história de pulp fiction com detetives durões e mulheres fatais. O que muda é a consciência de Bukowski e seu estilo: diálogos surreais, um humor ácido e a sensação de que todo mundo em Los Angeles é uma paródia. Acompanhamos Nicky Belane, 55 anos,alcoólatra, gorducho e sem nenhum dinheiro. Ele é o clichê do detetive decadente das histórias noir. Mas Belane é mais do que isso, Belane é Bukowski. Ele não é sanitizado para se tornar um cara legal do final. É de fato xucro, bronco e meio burro mas com sacadas geniais.
Cobrando seis dólares a hora Nicky trabalha nos casos mais excêntricos: ajudar a dona morte, encontrar um pardal vermelho, se livrar de aliens. A falta de dinheiro o faz aceitar qualquer …
Pulp é um breve e último romance do velho safado Charles Bukowski, feito às pressas antes de sua morte. Como o nome sugere, essa é uma história de pulp fiction com detetives durões e mulheres fatais. O que muda é a consciência de Bukowski e seu estilo: diálogos surreais, um humor ácido e a sensação de que todo mundo em Los Angeles é uma paródia. Acompanhamos Nicky Belane, 55 anos,alcoólatra, gorducho e sem nenhum dinheiro. Ele é o clichê do detetive decadente das histórias noir. Mas Belane é mais do que isso, Belane é Bukowski. Ele não é sanitizado para se tornar um cara legal do final. É de fato xucro, bronco e meio burro mas com sacadas geniais.
Cobrando seis dólares a hora Nicky trabalha nos casos mais excêntricos: ajudar a dona morte, encontrar um pardal vermelho, se livrar de aliens. A falta de dinheiro o faz aceitar qualquer coisa. Não é uma história de mistério, Belane resolve seus casos de forma inconsequente. A graça está nas situações estranhas, diálogos surreais e pensamentos mordazes do protagonista.
Também há situações metalinguísticas, a relação de Nicky Belane com o próprio Charles Bukowski, as criticas a literatura no próprio livro, a femme-fatale é literalmente a morte e o final que bem não posso contar.
Se você gosta de histórias de detetive, boas tiradas, diálogos surreais, bastante pessimismo, Pulp é uma ótima escolha.
Por que ler Shakespeare é de autoria da mais renomada especialista brasileira no “bardo de …
Tive que pular algumas partes para evitar spoilers, curioso que um livro chamado "Por que ler Shakespeare" pressupõe que você já tenha lido Shakespeare