Felipe Siles finished reading O Processo by Franz Kafka
O Processo by Franz Kafka
O Processo é um romance escrito por Franz Kafka entre 1914 e 1915 e publicado postumamente em 1925. Uma de …
"Todo despertar para o amor é um despertar espiritual" bell hooks
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O Processo é um romance escrito por Franz Kafka entre 1914 e 1915 e publicado postumamente em 1925. Uma de …
Esse livro é um clássico do gênero ficção científica distópica, e já em 1932 já previa algumas desgraças em nome do progresso científico. Aliás, se tem uma coisa em que o livro acerta, é na crítica implícita (ou até mesmo explícita) sobre ciência e o progresso obstinado. O dilema moral principal do livro, escrito mesmo antes da Segunda Guerra ou da ameaça de caos nuclear da Guerra Fria, é: ser livre e sofrer, mas poder apreciar a arte e a liberdade e tudo o que implica, ou ser condicionado, manipulado e viver em uma sociedade de castas, mas sem sofrimento e uma vida relativamente digna e feliz (mesmo considerando as castas)?
Na minha opinião, esse dilema moral é realmente interessante e se prova atual mesmo 92 anos após o lançamento do livro. O que eu não gostei foi:
1) A narrativa: achei chata, não me interessou, os personagens não são …
Esse livro é um clássico do gênero ficção científica distópica, e já em 1932 já previa algumas desgraças em nome do progresso científico. Aliás, se tem uma coisa em que o livro acerta, é na crítica implícita (ou até mesmo explícita) sobre ciência e o progresso obstinado. O dilema moral principal do livro, escrito mesmo antes da Segunda Guerra ou da ameaça de caos nuclear da Guerra Fria, é: ser livre e sofrer, mas poder apreciar a arte e a liberdade e tudo o que implica, ou ser condicionado, manipulado e viver em uma sociedade de castas, mas sem sofrimento e uma vida relativamente digna e feliz (mesmo considerando as castas)?
Na minha opinião, esse dilema moral é realmente interessante e se prova atual mesmo 92 anos após o lançamento do livro. O que eu não gostei foi:
1) A narrativa: achei chata, não me interessou, os personagens não são bem trabalhados e o Selvagem é um saco. Não aguentava mais citação de Shakespeare de um pseudocristão. Mas talvez esse fosse o ponto mesmo. Então não vou criticar o autor;
2) O cristianismo implícito: é sério que a liberdade de sentir que o autor sugere está vinculada ao cristianismo e o sofrer por boa vontade? E que um dos sinais do fim dos tempos é a tal da promiscuidade sexual, em que foi influenciado por uma suposta promiscuidade entre jovens norte-americanos? Sei lá, na minha opinião há muito mais nuances entre liberdade, felicidade e sofrimento do que existe entre ateísmo e ciência e cristianismo e fé.
Enfim, o problema é que eu fui com expectativas demais para um livro de uma pessoa anti-comunista de 1932. Acho que meus olhos, mente e coração de 2024 tornam difícil de analisar esse livro sem certo anacronismo, considerado o nível da distopia neoliberal que vivemos. Há promiscuidade (e que bom), mas o cristianismo é muito mais castrador da nossa liberdade do que qualquer promiscuidade...
Um dos autores de mais destaque no cenário da ficção científica, Ted Chiang pode ser descrito como um escritor pouco …
O livro Meu Sistema é considerado por muitos como o mais importante da literatura enxadrística. Escrito em 1925 e traduzido …
Exatos cinquenta anos atrás, o Brasil mergulhou em uma ditadura que iria perdurar por mais de duas décadas. É chegado …
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A Gambiarra da Destruição é composta por onze crônicas escritas entre março e agosto de 2020, retratando de forma extremamente …
A Gambiarra da Destruição é composta por onze crônicas escritas entre março e agosto de 2020, retratando de forma extremamente …
051] A chamada “classe média” consegue seu acesso privilegiado ao consumo e à segurança por meio da educação, na qual é obrigada a investir parte substancial de sua renda, adquirindo como propriedade um diploma que representa o lamentável fato de que “o candidato consegue tolerar tédio e sabe seguir regras.”* Mas a maioria continua sendo trabalhadora, embora colete informações em vez de colher algodão ou dobrar metal. Essas pessoas trabalham em fábricas, mas são treinadas a pensar nelas como escritórios. Levam remuneração para casa, mas são treinadas a pensar nisso como um salário. Usam uniforme, mas são treinadas a pensar nele como um terno. A única diferença é que a educação as ensinou a dar nomes diferentes aos instrumentos de exploração e a desprezar aqueles de sua própria classe que nomeiam de maneira diferente.
— Um Manifesto Hacker by McKenzie Wark, Traduzido por Francisco Nunes (21%)
Eita que paulada.
«Através da recuperação de uma grelha analítica marxista, que actualiza as fases de desenvolvimento produtivo, Wark estrutura a oposição central …
@sol2070 Minha escritora preferida, esse é meu próximo da lista de livros de ficção, estou ansioso pra começar essa leitura, obrigado pela resenha.
O Processo é um romance escrito por Franz Kafka entre 1914 e 1915 e publicado postumamente em 1925. Uma de …