@felipesiles Como qualquer coletânea, tem quem goste e tem quem não goste. Como leitura introdutória, tem seus méritos. A introdução do George Woodcock, entretanto, é ao mesmo tempo abrangente e problemática. Woodcock escreveu do ponto de vista de muitos da geração de anarquistas europeus que ele referencia, para quem o movimento anarquista havia "morrido" com a Revolução Espanhola. Tanto assim que há um posfácio dele em que atualiza a situação para tratar dos movimentos pós-1968, e dos atritos com a geração mais velha. Esse assunto dá muito pano para manga, mas basta dizer que a posição do Woodcock sobre este assunto estava mal-informada.