Mancada wants to read After World by Debbie Urbanski
After World by Debbie Urbanski
One of San Francisco Chronicle’s Favorite Books of 2023 “An intelligent, defiant novel, akin to any of Annalee Newitz’s writings …
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One of San Francisco Chronicle’s Favorite Books of 2023 “An intelligent, defiant novel, akin to any of Annalee Newitz’s writings …
Esse livro reúne contos inspirados na vida do próprio autor, de um família de imigrantes italianos, católicos, vivendo nos EUA. No início o personagem é criança, o pai e a mãe aparecem bastante, e também a escola de freiras. Mais pro fim ele já está um pouco mais velho e saiu da casa dos pais.
Algumas histórias são engraçadas, como as que mostram o menino num ciclo de fazer ago errado, perceber que cometeu um pecado mortal e se desesperar, se arrepender e confessar ao padre, se sentir aliviado e começar de novo. Alguns dos contos que eu gostei mais foram "Um de nós" (triste), e "Uma esposa para Dino Rossi" (esse faz passar raiva, rir, ficar triste).
Não é o tipo de livro que eu costumo procurar, as histórias de família que me chamam atenção geralmente tem pelo menos um fantasma ou um envenenamento. Mas eu gostei, fui lendo …
Esse livro reúne contos inspirados na vida do próprio autor, de um família de imigrantes italianos, católicos, vivendo nos EUA. No início o personagem é criança, o pai e a mãe aparecem bastante, e também a escola de freiras. Mais pro fim ele já está um pouco mais velho e saiu da casa dos pais.
Algumas histórias são engraçadas, como as que mostram o menino num ciclo de fazer ago errado, perceber que cometeu um pecado mortal e se desesperar, se arrepender e confessar ao padre, se sentir aliviado e começar de novo. Alguns dos contos que eu gostei mais foram "Um de nós" (triste), e "Uma esposa para Dino Rossi" (esse faz passar raiva, rir, ficar triste).
Não é o tipo de livro que eu costumo procurar, as histórias de família que me chamam atenção geralmente tem pelo menos um fantasma ou um envenenamento. Mas eu gostei, fui lendo devagar, e às vezes uma linha me lembrava de alguma coisa que aconteceu comigo ou com alguém que conheço, e eu começava a viajar, depois voltava a ler. Foi bom variar.
A história é contada pela Mary Katherine (Merricat) e os primeiros capítulos mostram como essa família Blackwood vive numa grande propriedade cercada, isolada do vilarejo vizinho. A Merricat é hostilizada quando vai ao vilarejo, mas faz questão de sentar para tomar um café para mostrar que não está com medo. Ao mesmo tempo que nós vemos as pessoas do lugar sendo agressivas na cena do café e nas brincadeiras das crianças, os pensamentos da narradora também vão se revelando nos comentários de como ela imagina todos apodrecendo por dentro e morrendo, e se imagina andando sobre os seus corpos.
Essa hostilidade aparentemente acaba do lado de dentro da cerca, no ambiente isolado da casa em que vive com a irmã, o tio e o gato, e que ela protege com palavras mágicas e objetos enterrados. É como se a família estivesse isolada no espaço da propriedade e também no tempo, …
A história é contada pela Mary Katherine (Merricat) e os primeiros capítulos mostram como essa família Blackwood vive numa grande propriedade cercada, isolada do vilarejo vizinho. A Merricat é hostilizada quando vai ao vilarejo, mas faz questão de sentar para tomar um café para mostrar que não está com medo. Ao mesmo tempo que nós vemos as pessoas do lugar sendo agressivas na cena do café e nas brincadeiras das crianças, os pensamentos da narradora também vão se revelando nos comentários de como ela imagina todos apodrecendo por dentro e morrendo, e se imagina andando sobre os seus corpos.
Essa hostilidade aparentemente acaba do lado de dentro da cerca, no ambiente isolado da casa em que vive com a irmã, o tio e o gato, e que ela protege com palavras mágicas e objetos enterrados. É como se a família estivesse isolada no espaço da propriedade e também no tempo, com o tio sempre falando e fazendo anotações sobre eventos passados, a Merricat que parece não ter crescido nos últimos anos, e a Constance, que revela algumas coisas nas falas mas não dá pra saber exatamente o que se passa na cabeça dela. Isso vai mudar com a chegada do primo, que leva o conflito pra dentro da casa.
É uma leitura rápida mas marcante, com personagens muito interessantes e um texto agradável de ler, apesar de tudo de sinistro que acontece. Recomendaria a todos.
Com um humor macabro, Sempre vivemos no castelo conta a história deliciosamente sombria da família Blackwood.
Nessa coletânea estão 14 histórias curtas, a maioria com temáticas de terror ou suspense. Junto com cada conto vem uma nota do autor. Alguns contos contém descrições de morte, tortura, e violência em geral e eu entendo quem prefere passar longe disso.
Uma que eu gostei foi o "Homem do terno preto", em que o narrador é um homem de 90 anos, sentindo a morte chegar, resolve escrever sobre uma lembrança de quando era criança, que é o dia em que saiu pra pescar e encontrou o tal homem de terno preto na beira de um rio. É uma boa história de terror, e parece mesmo uma história que poderia ser contada por alguém que viveu nesse ambiente rural no início do século XX.
Outros bons são 1.408 (já adaptado em filme), que é uma história de quarto assombrado e tem um bom suspense antes de chegar ao quarto 1.408 …
Nessa coletânea estão 14 histórias curtas, a maioria com temáticas de terror ou suspense. Junto com cada conto vem uma nota do autor. Alguns contos contém descrições de morte, tortura, e violência em geral e eu entendo quem prefere passar longe disso.
Uma que eu gostei foi o "Homem do terno preto", em que o narrador é um homem de 90 anos, sentindo a morte chegar, resolve escrever sobre uma lembrança de quando era criança, que é o dia em que saiu pra pescar e encontrou o tal homem de terno preto na beira de um rio. É uma boa história de terror, e parece mesmo uma história que poderia ser contada por alguém que viveu nesse ambiente rural no início do século XX.
Outros bons são 1.408 (já adaptado em filme), que é uma história de quarto assombrado e tem um bom suspense antes de chegar ao quarto 1.408 em si, e o próprio "Tudo é eventual", que é bem diferente dos outros e conta a história de um cara que largou a escola mas é contratado e ganha uma casa e um pagamento semanal porque tem um talento especial.
No geral o livro tem seus momentos interessantes, e outros momentos que me pareceram repetitivos e pouco inspirados.
We Have Always Lived in the Castle is a 1962 mystery novel by American author Shirley Jackson. It was Jackson's …
Publicada pela primeira vez em 1940, o enredo se passa em Bay City, Califórnia. Entre mansões em encostas com vista para o Pacífico e cassinos flutuantes está o clima ideal para assassinatos, chantagem, policiais racistas e corruptos, e um detetive particular tentando resolver crimes.
"Depois de algum tempo já me sentia melhor, mas não muito. Precisava de um drinque, precisava de uma porção de seguros de vida, precisava de umas férias, precisava de uma casa no campo. O que eu tinha era um sobretudo, um chapéu e uma arma. Coloquei os três e saí."
Assim como nos outros livros do autor, apesar de ser uma história de investigação você pode saber como acaba e mesmo assim voltar a ler o livro e aproveitar, pela ambientação, diálogos, personagens. Tem cenas muito boas com personagens que aparecem pouco, como a vizinha fofoqueira que vira informante e o médico da clínica clandestina. Os …
Publicada pela primeira vez em 1940, o enredo se passa em Bay City, Califórnia. Entre mansões em encostas com vista para o Pacífico e cassinos flutuantes está o clima ideal para assassinatos, chantagem, policiais racistas e corruptos, e um detetive particular tentando resolver crimes.
"Depois de algum tempo já me sentia melhor, mas não muito. Precisava de um drinque, precisava de uma porção de seguros de vida, precisava de umas férias, precisava de uma casa no campo. O que eu tinha era um sobretudo, um chapéu e uma arma. Coloquei os três e saí."
Assim como nos outros livros do autor, apesar de ser uma história de investigação você pode saber como acaba e mesmo assim voltar a ler o livro e aproveitar, pela ambientação, diálogos, personagens. Tem cenas muito boas com personagens que aparecem pouco, como a vizinha fofoqueira que vira informante e o médico da clínica clandestina. Os textos que vem ao início e fim dessa edição da Alfaguara também são bons.
Durante um de seus casos de rotina, o detetive Philip Marlowe se envolve acidentalmente com “Moose” Malloy, o Alce, um …