Mancada replied to Miguel Medeiros's status
@Miguel Pode ser de propósito, porque os capítulos são encaixados fora da ordem cronológica. Mas a capa original é mais simples e não tem esse efeito "Don't dead open inside"
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@Miguel Pode ser de propósito, porque os capítulos são encaixados fora da ordem cronológica. Mas a capa original é mais simples e não tem esse efeito "Don't dead open inside"
Muito legal esse. A autora vai alternando entre os pontos de vista dos personagens e também entre épocas da vida dessas pessoas, indo desde o passado (fim dos anos 1970) até o futuro além da data de publicação do livro, passando por lugares diferentes (Nova York, São Francisco, Nápoles, algum lugar no Kenya) mas não chega a ser confuso demais. E de repente tem um powerpoint, que pensei que seriam uns slides no meio do texto. Na verdade é um capítulo inteiro que conta o desfecho de uma das personagens principais (Sasha) todo escrito em apresentação de slides, e fica bom. Recomendo.
A editora diz que esse é leitura obrigatória para fãs de Fahrenheit 451, mas não é. É uma coletânea com dezesseis histórias curtas, algumas delas disponíveis em outros volumes da mesma editora, que ainda estão em catálogo e fáceis de encontrar nas livrarias. "Os feiticeiros loucos de marte" e "Para o futuro" são versões de "Exilados" e de "A raposa e a floresta" que estão em "O homem ilustrado". "O carnaval da loucura" é "Usher II" das Crônicas marcianas.
Outros contos foram novidade para mim, e eu gostei dos primeiros (Reencarnado e Pilar de Fogo) que mostram pessoas voltando da morte. "A Biblioteca" e "Fênix Brilhante" são sobre bibliotecas queimadas, e o segundo mostra as pessoas que reagem. Esses dois e "O pedestre" tem tudo a ver com o que a coletânea promete, vale a pena conhecer.
"Muito depois da meia noite" e "O bombeiro" são duas versões da mesma …
A editora diz que esse é leitura obrigatória para fãs de Fahrenheit 451, mas não é. É uma coletânea com dezesseis histórias curtas, algumas delas disponíveis em outros volumes da mesma editora, que ainda estão em catálogo e fáceis de encontrar nas livrarias. "Os feiticeiros loucos de marte" e "Para o futuro" são versões de "Exilados" e de "A raposa e a floresta" que estão em "O homem ilustrado". "O carnaval da loucura" é "Usher II" das Crônicas marcianas.
Outros contos foram novidade para mim, e eu gostei dos primeiros (Reencarnado e Pilar de Fogo) que mostram pessoas voltando da morte. "A Biblioteca" e "Fênix Brilhante" são sobre bibliotecas queimadas, e o segundo mostra as pessoas que reagem. Esses dois e "O pedestre" tem tudo a ver com o que a coletânea promete, vale a pena conhecer.
"Muito depois da meia noite" e "O bombeiro" são duas versões da mesma história, que depois se transformariam em Fahrenheit 451. Cada uma tem mais ou menos noventa páginas e são muito parecidas, com os acontecimentos principais na mesma ordem e os mesmos personagens, mas com pequenas diferenças em trechos que podem alterar um pouco a caracterização do Montag. Mas acho que se a pessoa chega a esse ponto de ler várias versões de uma história pra ficar cotejando como o autor escreveu cada parágrafo, e o que escolheu revisar ou manter, talvez fosse melhor estudar o material no idioma original.
Então não sei pra quem esse livro seria indicado. Pra quem não leu os contos do Bradbury, tem opções melhores, comece pelo Homem ilustrado. Pra quem já leu os outros livros, é muita repetição.
Gabriel García Márquez traça a história de uma paixão profunda que foi proibída durante meio século. Embora nunca pareça estar …
Um caso de criança desaparecida que se arrasta por meses e acompanhamos os investigadores perdendo as esperanças e duvidando de si mesmos enquanto seguem pistas erradas e presenciam coisas horríveis.
Apesar de ter vários personagens da série que voltam a aparecer, acho que dá pra começar por este. Até agora li 4 com os detetives particulares Kenzie e Gennaro, e achei esse o melhor. Sei que tem mais, e se achar barato num sebo pego, mas sem pressa.
The Martian Chronicles (no Brasil, Crônicas Marcianas; em Portugal, O Mundo Marciano) é um livro de contos de ficção científica …
No feriado de carnaval peguei esse porque queria lembrar de um conto e acabei relendo o livro inteiro. Aqui há histórias que foram publicadas em revistas no fim dos anos 1940, junto com outras que foram escritas para o livro, organizadas em uma cronologia da colonização de Marte. Os contos/capítulos se passam nos anos de 1999 a 2026.
Das primeiras histórias de expedições a Marte gostei principalmente da "Terceira expedição", que é meio terror e de "... E a Lua continua brilhando", que mostra um dos astronautas revoltado com a forma que os americanos desrespeitam o novo planeta. "Flutuando no espaço" é um história sobre racismo, que mostra a reação dos brancos quando os negros do sul dos EUA resolvem ir embora pra Marte. Usher II é uma homenagem a Edgar Alan Poe, com robôs.
Mais pro final do livro os contos falam do medo de uma guerra nuclear, que …
No feriado de carnaval peguei esse porque queria lembrar de um conto e acabei relendo o livro inteiro. Aqui há histórias que foram publicadas em revistas no fim dos anos 1940, junto com outras que foram escritas para o livro, organizadas em uma cronologia da colonização de Marte. Os contos/capítulos se passam nos anos de 1999 a 2026.
Das primeiras histórias de expedições a Marte gostei principalmente da "Terceira expedição", que é meio terror e de "... E a Lua continua brilhando", que mostra um dos astronautas revoltado com a forma que os americanos desrespeitam o novo planeta. "Flutuando no espaço" é um história sobre racismo, que mostra a reação dos brancos quando os negros do sul dos EUA resolvem ir embora pra Marte. Usher II é uma homenagem a Edgar Alan Poe, com robôs.
Mais pro final do livro os contos falam do medo de uma guerra nuclear, que devia ser grande logo após o fim da Segunda Guerra Mundial. Dessa parte meus preferidos são "Chuvas leves virão" e "O piquenique de um milhão de anos".
No geral gosto muito, seja para ler como contos separados ou como uma história longa.
@[email protected] Dos livros que eu li dele os meus preferidos são os contos. Crônicas Marcianas é outro bom. Prazer em queimar não li, mas vou procurar.
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@Miguel Tem isso sim, mas achei a resolução satisfatória. Deixa de ser o mistério clássico "quem matou?" e passa pra "por que/como?" que é legal também quando chega a revelação. E tem o fator de ser isca pro interesse, se fosse assassinato no zepelim ou coisa do tipo eu nem teria a curiosidade.
Esse eu li porque vi aqui na Velha estante e o nome do autor era familiar, ele traduziu algum outro livro que eu li recentemente. O título deve fazer muita gente olhar e pensar “eu não quero nem saber”. Resolvi ver o que era e gostei. Recomendo.
História de um policial que investiga roubos de cargas e se infiltra entre os suspeitos, mas acaba se envolvendo romanticamente com a irmã do líder do grupo. É a mesma história de velozes e furiosos. A personalidade da irmã é ser uma grande gostosa. Tem sexo, tiroteios e carros antigos. O defeito desse livro é não ter saído em formato de bolso com papel jornal, pra vender em banca de jornal.
Lido no recesso entre o natal e a primeira semana do ano. O autor usa vários clichês do gênero, então as reviravoltas não chegam a ser surpresa, mas é bom pra passar o tempo. Algumas coisas novas: os detetives saem de Boston e vão pra Flórida, o Bubba que aparecia nos primeiros livros e era um personagem meio absurdo sai de cena, e dessa vez no final os protagonistas parecem estar felizes. Quero ler o próximo da série que dizem ser o melhor.
Publicado pela primeira vez em 1992, Romance negro e outras histórias traz às vistas do leitor contos que investem na …
Já tinha lido outros livros do Rubem Fonseca (O cobrador, Feliz Ano Novo, Agosto). Vários contos aqui são sobre escritores, ou pessoas que querem ser escritores.
Em “A arte de andar nas ruas do Rio de Janeiro”, o personagem fica andando nas ruas do centro, interagindo com prostitutas, mendigos, um grafiteiro e um pastor evangélico. Numa parte encontra o presidente da união dos desabrigados, que querem ser vistos “dormindo, fodendo, cagando nos lugares bonitos”. As imagens grotescas são recorrentes nas histórias.
“Olhar” é muito sinistro, gostei, mas o conto que dá título ao livro é o meu preferido, uma história de crime que se passa num evento sobre literatura policial. Tem bastante comentários sobre outros autores, alguns bem conhecidos, outros que não conheço (anotei pra procurar E.T.A. Hoffman).