In The Autism Industrial Complex: How Branding, Marketing, and Capital Investment Turned Autism into Big …
Eu, também, sou cogumelo no fim do mundo
5 stars
O que tenho para dizer desse livro é tanta coisa que vou propor para minha orientadora publicar uma resenha e colocar no meu Lattes. Não, isso não é uma zoeira!
The Woman in Me is a brave and astonishingly moving story about freedom, fame, motherhood, …
"It's Britney, bitch!"
3 stars
O livro em si é escrito de forma simples e bem amigável para o público (em inglês). Em alguns momentos, ficamos com a sensação de alguns buracos na história.
Todo mundo tem sua versão sobre uma história, e todas essas versões são enviesadas. Não podemos tomar todas as palavras de Britney (mediadas por um ghostwriter, claro) como a suma verdade do que aconteceu. É difícil de acreditar que a única droga que ela (ab)usou tenha sido ritalina, por exemplo. Entretanto, independentemente de o que quer que Britney tenha feito de questionável em sua jornada, ela é um exemplo de tudo errado com o culto às celebridades, e, óbvio, nada feito pela personalidade justifica os horrores vividos por ela.
Esse livro é um estudo de caso baseado na biopolítica de Foucault (ainda que nem uma palavra de estudo sociológico tenha sido trazida para o livro... óbvio). A história da institucionalização como …
O livro em si é escrito de forma simples e bem amigável para o público (em inglês). Em alguns momentos, ficamos com a sensação de alguns buracos na história.
Todo mundo tem sua versão sobre uma história, e todas essas versões são enviesadas. Não podemos tomar todas as palavras de Britney (mediadas por um ghostwriter, claro) como a suma verdade do que aconteceu. É difícil de acreditar que a única droga que ela (ab)usou tenha sido ritalina, por exemplo. Entretanto, independentemente de o que quer que Britney tenha feito de questionável em sua jornada, ela é um exemplo de tudo errado com o culto às celebridades, e, óbvio, nada feito pela personalidade justifica os horrores vividos por ela.
Esse livro é um estudo de caso baseado na biopolítica de Foucault (ainda que nem uma palavra de estudo sociológico tenha sido trazida para o livro... óbvio). A história da institucionalização como violência misógina corre na família Spears há gerações. Enquanto anarquista e defensora da liberdade humana, obviamente eu me coloco contra um regime de tutela revoltante que extirpou (ou terminou de extirpar, depois de anos de um processo de desumanização na mídia) Britney de sua humanidade.
O livro em si não é nada demais, mas uma pessoa contando sua própria experiência enquanto violentada e institucionalizada nunca deixa de ser revoltante. #FreeBritney
Adam Gordom é um jovem poeta norte-americano que, graças a uma prestigiosa bolsa de estudos, …
Interessante, mas falha em ser interessante como um todo
4 stars
Esse livro tem muitas explorações interessantes: a metalinguagem, a discussão em torno do papel da poesia, a ironia no retrato das classes média-alta e seus arrotos pretensamente cultos que não dizem nada com nada... Mas o protagonista é tão profundamente chato que me peguei, nas últimas 50 páginas principalmente, querendo pular logo para a última página. É uma leitura um pouco seca nesse aspecto. Um protagonista não precisa ser querido, mas chato? Aí fica difícil de continuar a leitura. Talvez eu gostasse mais do livro se fosse umas 60 páginas menor.
Em Tio Tungstênio, Oliver Sacks relembra sua infância, impregnada de recordações sobre o comportamento misterioso …
Um abraço quentinho para a pequena Marte
5 stars
Queria ter o que Sacks teve com a química. Infelizmente, as circunstâncias da vida sufocaram minha paixão pelo conhecimento científico, especialmente no tocante à química, meu objeto de graduação. Só que lendo esse livro, minha criança fascinada com (quase) as mesmas coisas que Sacks se agitou tremendamente, querendo pular para fora. Logo, esse livro me fez sorrir e tocou em lugares que estavam dormentes há muito.
Acho sintomático que Sacks seja (tenha sido) um psiquiatra a escrever sobre química, enquanto leigo entusiasta. Porque muitos químicos que conheci, a maioria deles, na verdade, não só não tinham apreço pela literatura e pela escrita, eles também deixaram a criança deles morrer por dentro, sucumbindo sob burocracias, capitalismos e LinkedIn. Uma pena. Porque a química é estupendamente linda, apesar da gente ser ensinado o contrário... na própria faculdade de química.