Marte wants to read Reparação by Ian McEwan

Reparação by Ian McEwan
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Cito uma pessoa querida do Mastodon fazendo um trocadilho com o título da obra de Dostoiévski ainda no título da resenha. E o faço porque na minha opinião ela está certa: é um crime não ler Crime e Castigo, pela sua relevância histórica e excelente construção narrativa e literária. Castigo foi terminar de ler um livro de 600 páginas, de bolso ainda, com tipografia minúscula e linhas apertadas.
Penso que, se tivesse umas 100 páginas a menos (e olha que aí seriam 500 páginas nessa edição da L&PM que avalio, não exatamente um livro pequeno), a história teria rolado um pouco menos enfadonha em alguns pontos. Mas Dostoiévski "macetou" aqui, como dizem os jovens. É um romance que marca muito bem o pensamento conservador russo e a grande influência do cristianismo ortodoxo russo no pensamento do autor. Aqui, ele articula um crime como o caso perfeito para avaliar os limites …
Cito uma pessoa querida do Mastodon fazendo um trocadilho com o título da obra de Dostoiévski ainda no título da resenha. E o faço porque na minha opinião ela está certa: é um crime não ler Crime e Castigo, pela sua relevância histórica e excelente construção narrativa e literária. Castigo foi terminar de ler um livro de 600 páginas, de bolso ainda, com tipografia minúscula e linhas apertadas.
Penso que, se tivesse umas 100 páginas a menos (e olha que aí seriam 500 páginas nessa edição da L&PM que avalio, não exatamente um livro pequeno), a história teria rolado um pouco menos enfadonha em alguns pontos. Mas Dostoiévski "macetou" aqui, como dizem os jovens. É um romance que marca muito bem o pensamento conservador russo e a grande influência do cristianismo ortodoxo russo no pensamento do autor. Aqui, ele articula um crime como o caso perfeito para avaliar os limites entre imoralidade, amoralidade e moralidade, marcados, por exemplo, nas figuras de Svidrigailóv, Raskólhnikov e Sonya. Cada personagem desse livro é construído para criticar ou exemplificar algum movimento específico da sociedade russa, em especial de Petersburgo, um centro urbano (isso é importante na obra). Dostoiévski ressalta continuamente a influência do clima opressivo e "sufocante" da atmosfera física petersburguense como fatores indispensáveis na análise da personalidade dos personagens. Dessa forma, a cidade de Petersburgo é, à sua forma, também uma personagem da trama.
Com certeza, uma obra de 1862 tão importante já foi extensamente analisada em diversos contextos por analistas muito mais gabaritados do que eu, como Freud, Bakhtin, Nietzche, etc. portanto não vou me estender, mas minha experiência foi boa e o livro é, realmente, excelente. Posso não concordar com as análises de um russo conservador do século XIX (que bom!), mas com certeza admiro sua capacidade literária e destrinchamento psicológico exemplar.
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