Marte wants to read Laranja Mecânica by Anthony Burgess

Laranja Mecânica by Anthony Burgess
A Clockwork Orange is a dystopian satirical black comedy novel by English writer Anthony Burgess, published in 1962. It is …
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A Clockwork Orange is a dystopian satirical black comedy novel by English writer Anthony Burgess, published in 1962. It is …
[Roald] Hoffmann mostra que a produção de uma dada molécula é um trabalho que exige uma verdadeira estratégia, comparável a jogar xadrez com a natureza.
— História da Química by Isabelle Stengers, Bernadette Bensaude-Vincent (Page 208)
Uma das citações mais bonitas que já li na química. Porque simplesmente faz sentido.
As mudanças climáticas tornaram a vida na Terra insustentável. O planeta está superaquecido e por isso os cidadãos são enviados …
O auge da nova onda feminista é uma oportunidade para trazer à luz pública todas as opressões, violências e desigualdades …
@Miguel hahaha entendi. Acho que tô vacinada com isso depois de ler Crime e Castigo do Dostoiévski hahaha
Por meio de entrevistas a ocupantes, ilustrações das fachadas de casas, fotografias, considerações de especialistas convidados e uma longa apresentação …
@Miguel por quê? Fiquei curiosa.
Um trabalho de fôlego e apuração detalhada que tenta desvendar como sobreviver às consequências nefastas do aquecimento global. Neste livro …
Entre 1950 e 1960, uma combinação particular permitiu que a cidade de São Paulo fosse palco de uma revolução até …
Minha vida parou. Eu podia respirar, comer, beber, dormir, porque não podia ficar sem respirar, sem comer, sem beber, sem …
Na tarde mais quente do verão de 1935, na Inglaterra, a adolescente Briony Tallis vê uma cena que vai atormentar …
@Miguel por que abandonou?
Quanta dor cabe nos olhos?
Fabiano, cabra mais bicho que gente, percorre o sertão nordestino no queimar da terra e …
O professor e sociólogo brasileiro Florestan Fernandes afirmou que “a presença ativa de Karl Marx irradia-se como uma força viva …
Cito uma pessoa querida do Mastodon fazendo um trocadilho com o título da obra de Dostoiévski ainda no título da resenha. E o faço porque na minha opinião ela está certa: é um crime não ler Crime e Castigo, pela sua relevância histórica e excelente construção narrativa e literária. Castigo foi terminar de ler um livro de 600 páginas, de bolso ainda, com tipografia minúscula e linhas apertadas.
Penso que, se tivesse umas 100 páginas a menos (e olha que aí seriam 500 páginas nessa edição da L&PM que avalio, não exatamente um livro pequeno), a história teria rolado um pouco menos enfadonha em alguns pontos. Mas Dostoiévski "macetou" aqui, como dizem os jovens. É um romance que marca muito bem o pensamento conservador russo e a grande influência do cristianismo ortodoxo russo no pensamento do autor. Aqui, ele articula um crime como o caso perfeito para avaliar os limites …
Cito uma pessoa querida do Mastodon fazendo um trocadilho com o título da obra de Dostoiévski ainda no título da resenha. E o faço porque na minha opinião ela está certa: é um crime não ler Crime e Castigo, pela sua relevância histórica e excelente construção narrativa e literária. Castigo foi terminar de ler um livro de 600 páginas, de bolso ainda, com tipografia minúscula e linhas apertadas.
Penso que, se tivesse umas 100 páginas a menos (e olha que aí seriam 500 páginas nessa edição da L&PM que avalio, não exatamente um livro pequeno), a história teria rolado um pouco menos enfadonha em alguns pontos. Mas Dostoiévski "macetou" aqui, como dizem os jovens. É um romance que marca muito bem o pensamento conservador russo e a grande influência do cristianismo ortodoxo russo no pensamento do autor. Aqui, ele articula um crime como o caso perfeito para avaliar os limites entre imoralidade, amoralidade e moralidade, marcados, por exemplo, nas figuras de Svidrigailóv, Raskólhnikov e Sonya. Cada personagem desse livro é construído para criticar ou exemplificar algum movimento específico da sociedade russa, em especial de Petersburgo, um centro urbano (isso é importante na obra). Dostoiévski ressalta continuamente a influência do clima opressivo e "sufocante" da atmosfera física petersburguense como fatores indispensáveis na análise da personalidade dos personagens. Dessa forma, a cidade de Petersburgo é, à sua forma, também uma personagem da trama.
Com certeza, uma obra de 1862 tão importante já foi extensamente analisada em diversos contextos por analistas muito mais gabaritados do que eu, como Freud, Bakhtin, Nietzche, etc. portanto não vou me estender, mas minha experiência foi boa e o livro é, realmente, excelente. Posso não concordar com as análises de um russo conservador do século XIX (que bom!), mas com certeza admiro sua capacidade literária e destrinchamento psicológico exemplar.