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Miguel Medeiros

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Success! Miguel Medeiros has read 52 of 48 books.

quoted A conquista da felicidade (Coleção Clássicos de Ouro)

A conquista da felicidade (EBook, Português language, Nova Fronteira) No rating

Em A conquista da felicidade, o filósofo Bertrand Russell buscou diagnosticar as inúmeras causas da …

Mas não é a isso que se refere o homem de negócios quando fala em “luta pela vida”. Trata-se de uma frase inexata que adotou para dar dignidade a algo basicamente trivial. Perguntemos a ele quantos homens conhece, com seu mesmo estilo de vida, que tenham morrido de fome. Perguntemos a ele o que aconteceu com seus amigos que foram à bancarrota. Todo mundo sabe que um homem de negócios arruinado vive melhor, no tocante às comodidades materiais, do que um homem que nunca foi suficientemente rico para ter a oportunidade de se arruinar.

A conquista da felicidade (Coleção Clássicos de Ouro)

quoted A conquista da felicidade (Coleção Clássicos de Ouro)

A conquista da felicidade (EBook, Português language, Nova Fronteira) No rating

Em A conquista da felicidade, o filósofo Bertrand Russell buscou diagnosticar as inúmeras causas da …

O animal humano, igual a todos os demais, está adaptado a um certo grau de luta pela vida e, quando sua grande riqueza permite a um Homo sapiens satisfazer sem esforço todos os seus caprichos, a simples ausência de esforço retira de sua vida um ingrediente imprescindível à felicidade. O homem que consegue com facilidade coisas pelas quais alimenta apenas um desejo moderado chega à conclusão de que a satisfação dos desejos não traz felicidade. Se tem pendores filosóficos, conclui que a vida humana é intrinsecamente miserável — já que ele, que tem tudo o que deseja, continua sendo infeliz —, porque esquece que uma parte indispensável da felicidade é ainda precisar de algo que se deseja.

A conquista da felicidade (Coleção Clássicos de Ouro)

quoted A conquista da felicidade (Coleção Clássicos de Ouro)

A conquista da felicidade (EBook, Português language, Nova Fronteira) No rating

Em A conquista da felicidade, o filósofo Bertrand Russell buscou diagnosticar as inúmeras causas da …

Quando ultrapassa certos limites, a vaidade mata o prazer que uma determinada atividade pode oferecer e conduz inevitavelmente à indiferença e ao fastio. Em geral, a causa é a falta de autoconfiança, e a cura, o desenvolvimento da própria dignidade.

A conquista da felicidade (Coleção Clássicos de Ouro)

quoted A conquista da felicidade (Coleção Clássicos de Ouro)

A conquista da felicidade (EBook, Português language, Nova Fronteira) No rating

Em A conquista da felicidade, o filósofo Bertrand Russell buscou diagnosticar as inúmeras causas da …

Mas, aos poucos, aprendi a ser indiferente a mim e às minhas deficiências; aprendi a dirigir a atenção, cada vez mais, aos objetos externos: as condições em que se achava o mundo, os diversos ramos do conhecimento, as pessoas de que gostava. É verdade que os interesses externos sempre trazem suas próprias possibilidades de dor: o mundo pode entrar em guerra, a aquisição de certos conhecimentos pode mostrar-se difícil, os amigos podem morrer. Mas as dores desse tipo não destroem a qualidade essencial da vida, como o fazem aquelas que nascem do desgosto por si mesmo. E todo interesse externo inspira alguma atividade que, enquanto este interesse se mantém vivo, é um preventivo eficaz contra o ennui.[2]

A conquista da felicidade (Coleção Clássicos de Ouro)

quoted A conquista da felicidade (Coleção Clássicos de Ouro)

A conquista da felicidade (EBook, Português language, Nova Fronteira) No rating

Em A conquista da felicidade, o filósofo Bertrand Russell buscou diagnosticar as inúmeras causas da …

Descobrir um sistema para evitar a guerra é uma necessidade vital para nossa civilização, mas nenhum sistema tem condições de funcionar enquanto os homens forem tão infelizes que o extermínio mútuo lhes pareça menos terrível do que enfrentar continuamente a luz do dia.

A conquista da felicidade (Coleção Clássicos de Ouro)

Bertrand Russell: Os Problemas da Filosofia (EBook, Português language, No Eterno Agora) No rating

Descubra os mistérios da filosofia neste livro fascinante de Bertrand Russell, um dos grandes pensadores …

O que Kant afirmava era que em todas as nossas experiências há dois elementos a serem distinguidos, um devido ao objeto (ou seja, ao que chamamos de "objeto físico"), e o outro devido à nossa própria natureza. Vimos, ao discutir matéria e dados sensoriais, que o objeto físico é diferente dos dados sensoriais associados, e que os dados sensoriais devem ser considerados como resultantes de uma interação entre o objeto físico e nós mesmos. Até aqui, estamos de acordo com Kant. Mas o que é característico de Kant é a maneira como ele distribui as partes de nós mesmos e do objeto físico, respectivamente. Ele considera que o material bruto dado na sensação - a cor, a dureza, etc. - é devido ao objeto, e que o que fornecemos é a disposição no espaço e no tempo, e todas as relações entre os dados sensoriais que resultam de comparação ou de considerar um como a causa do outro ou de qualquer outra forma. Sua principal razão a favor dessa visão é que parecemos ter conhecimento a priori quanto ao espaço e ao tempo, à causalidade e à comparação, mas não quanto ao material bruto real da sensação. Podemos ter certeza, ele diz, de que qualquer coisa que experimentaremos no futuro deve mostrar as características afirmadas nesse conhecimento a priori, porque essas características são devidas à nossa própria natureza, e portanto nada pode entrar em nossa experiência sem adquirir essas características. O objeto físico, que ele chama de "coisa em si mesma", ele considera essencialmente incognoscível; o que pode ser conhecido é o objeto como o temos na experiência, que ele chama de "fenômeno". O fenômeno, sendo um produto conjunto de nós e da coisa em si mesma, certamente terá aquelas características que são devidas a nós e, portanto, certamente estará em conformidade com nosso conhecimento a priori. Portanto, esse conhecimento, embora verdadeiro para toda experiência atual e possível, não deve ser considerado aplicável fora da experiência. Assim, apesar da existência do conhecimento a priori, não podemos saber nada sobre a coisa em si mesma ou sobre o que não é um objeto atual ou possível de experiência. Dessa forma, ele tenta reconciliar e harmonizar as argumentações dos racionalistas com os argumentos dos empiristas.

Os Problemas da Filosofia by 

Bertrand Russell: Os Problemas da Filosofia (EBook, Português language, No Eterno Agora) No rating

Descubra os mistérios da filosofia neste livro fascinante de Bertrand Russell, um dos grandes pensadores …

Devemos atribuir algum significado às palavras que usamos, se quisermos falar de forma significativa e não apenas emitir ruído; e o significado que atribuímos às nossas palavras deve ser algo com o qual estamos familiarizados. Assim, quando, por exemplo, fazemos uma afirmação sobre Júlio César, é evidente que Júlio César em si não está em nossa mente, pois não estamos familiarizados com ele. Temos em mente alguma descrição de Júlio César: "o homem que foi assassinado nas Ides de Março", "o fundador do Império Romano" ou, talvez, apenas "o homem cujo nome era Júlio César". (Nesta última descrição, Júlio César é um ruído ou forma com a qual estamos familiarizados). Assim, nossa afirmação não significa exatamente o que parece significar, mas significa algo que envolve, em vez de Júlio César, alguma descrição dele que é composta inteiramente de particulares e universais com os quais estamos familiarizados.

Os Problemas da Filosofia by