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O que diriam os animais? by Vinciane Despret
Os macacos sabem mesmo macaquear? Os animais podem se revoltar? Qual o interesse dos ratos nos experimentos? Por que dizem …
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Os macacos sabem mesmo macaquear? Os animais podem se revoltar? Qual o interesse dos ratos nos experimentos? Por que dizem …
Apesar de ter o nome do livro de 1998, esse volume reúne 3 trabalhos: - Uma utopia militante: repensando o …
A consciência da classe operária não pode ser uma verdadeira consciência política se os operários não estão acostumados a reagir contra todo e qualquer caso de arbitrariedade e opressão, de violências e abusos de toda a espécie, quaisquer que sejam as classes afetadas; e a reagir, além disso, do ponto de vista social-democrata, e não de um outro qualquer.
— O Que Fazer? by Vladímir Ilitch Lênin (Arsenal Lênin) (Page 86)
[...] como recompensa por tudo isso, grandiosos projetos de reformas miseráveis, tão miseráveis, que de governos burgueses se teria conseguido mais!
— O Que Fazer? by Vladímir Ilitch Lênin (Arsenal Lênin) (Page 23)
De modo claro e didático, este livro discute o que é capitalismo a partir das obras clássicas de Karl Marx …
A impactante conclusão da trilogia Xenogênese, com a busca de Jodahs pela única coisa que a incrível ciência dos Oankali …
Ele vinha resistindo havia um século. Estava ensinando às crianças que pessoas como eu eram demônios, monstros, que era melhor padecer de um distúrbio genético que as desfigurasse e incapacitasse do que descer das montanhas e encontrar os Oankali. Ele se deitou na cama, mais ansioso do que com medo. Quando me deitei ao seu lado, estendeu a mão e me puxou para si, muito provável que do mesmo jeito que procurava sua parceira humana quando estava especialmente ávido por ela.
— Imago by Octavia E. Butler (Xenogenesis, #3) (Page 272)
A impactante conclusão da trilogia Xenogênese, com a busca de Jodahs pela única coisa que a incrível ciência dos Oankali …
-- Não gostaria de deixar de ser o que sou -- falei. -- Eu.... quero ser ooloi. Quero, de verdade. E gostaria de não querer. Como posso querer causar tantos problemas para a família? -- Você quer ser o que é. Isso é saudável e correto para você. O que faremos quanto a isso é decisão nossa, responsabilidade nossa. Não sua.
— Imago by Octavia E. Butler (Xenogenesis, #3) (Page 45 - 46)
Nessa sequência de Despertar, Lilith Iyapo deu à luz ao que parece um menino saudável de nome Akin. Porém, Akin …
O subadulto ooloi era parente de Taishokaht. Jahdehkiaht era seu nome próprio naquela fase da vida. Dehkiaht. Estava morando com a família de Taishokaht e Tiikuchahk, aguardando que Akin voltasse do estudo com o Akjai.
— Ritos de Passagem by Octavia E. Butler (Xenogênese, #2) (Page 289)
O foda de ler ficção científica ou fantasia é se deparar com uns parágrafos assim
Contrariamente ao católico, o calvinista valoriza particularmente o trabalho, o espírito trabalhador, não condenando o mundo em sua totalidade, mas apenas o gozo e o prazer. O calvinista considera que somente através do trabalho e da profissão rende-se honras e glória a Deus. Unicamente se lhe desonra através do prazer. [. . .] o calvinismo difunde uma ética segundo a qual o homem deve manter uma contabilidade diária de seu tempo, de maneira que não se desperdice um minuto sequer. O desperdício de tempo em conversas ociosas, em sonhos, numa vida social intensa, constitui pecado mortal [. . .] Junto à valorização positiva do trabalho está também presente no espírito calvinista uma valorização positiva da riqueza criada por esse trabalho. Todavia, essa riqueza criada não deve ser consumida nem gozada e, tampouco, deve ser economizada, no sentido de haver entesouramento. A riqueza criada deve ser reinvestida, deve servir de estímulo para que sejam criadas novas formas de trabalho. Nesse sentido, o capitalismo seria a cristalização objetiva destas premissas teológicas e éticas, segundo as quais o homem, em virtude de seu trabalho e da riqueza criada por este trabalho, encontra um modo sensível e concreto de conquistar sua salvação individual.
— O que é Capitalismo by Afrânio Mendes Catani (Coleção Primeiros Passos, #4) (Page 6)
Uma mentalidade deveras bacana de se sustentar \ironia
Eu não conhecia Max Weber até ler esse livro (apenas tinha ouvido falar no nome) e achei interessante essa ligação entre a "espiritualidade" protestante e a "materialidade" do capitalismo. Corrobora bastante com a teologia da prosperidade que existe hoje.
Content warning spoilers leves
No primeiro livro a impressão que eu tive dos Oankali é que eles eram uma forma de vida mais orgânica/ecológica, que são ávidos pela diferença, que precisam da diversidade para existir. Em contraponto aos humanos que tinham acabado de destruir a Terra em uma guerra, e que são cheios de fobias contra tudo que é diferente. Cheguei quase a torcer pelos Oankali até perceber as nuances. O tratamento que eles dão aos humanos por vezes não é diferente do que se dá a um animal de estimação, ou de produção. A fome deles pelo diferente faz parte de um projeto eugênico de absorver o que tem de melhor nos outros e arquitetar a próxima geração, que seria uma superação do que veio antes, não sobrando espaço para a diversidade existir de fato. Isso fica aparente na "escolha" que eles dão aos humanos, ou se reproduzir com os Oankali ou viverem estéreis. Nesse livro o protagonista é meio humano, meio Oankali, e eu me pego de novo vendo os dois lados da situação. E agora um terceiro. O que significa para Akin ser a síntese desses povos em conflito? O que significa ser ao mesmo tempo humano e Oankali e nenhum dos dois mas uma terceira coisa?
Content warning pequenos detalhes da narrativa
-- Vocês tiraram de mim o bebê de quem sou irmão -- disse ele. -- Vocês me impediram de ter o que Amma e Shkaht têm, e isso é algo que vocês não entendem e com que sequer se importam. Minha mãe pode morrer porque vocês me mantêm aqui. Você a conhece, mas não se importa. E se não se importa com meu povo, por que eu deveria me preocupar com o seu?
— Ritos de Passagem by Octavia E. Butler (Xenogênese, #2) (Page 187)
Como ele poderia acolher Humanos que, em sua diferença, não apenas o rejeitavam como o faziam desejar ser forte o suficiente para feri-los?
— Ritos de Passagem by Octavia E. Butler (Xenogênese, #2) (Page 112)