User Profile

Marte

[email protected]

Joined 2 years, 4 months ago

This link opens in a pop-up window

Marte's books

Currently Reading

reviewed Píppi nos Mares do Sul by Astrid Lindgren (Píppi Meialonga, #3)

Astrid Lindgren: Píppi nos Mares do Sul (Paperback, português language, 2003, Companhia das Letrinhas) 3 stars

Píppi Meialonga, a menina de tranças ruivas espetadas e rosto sardento, é a pessoa mais …

Píppi nos mares do sul: o livro continua uma leitura válida para crianças em 2023?

3 stars

Content warning Assuntos sensíveis: racismo

reviewed Píppi a bordo by Astrid Lindgren (Píppi Meialonga, #2)

Astrid Lindgren: Píppi a bordo (Paperback, português language, 2002, Companhia das Letrinhas) 3 stars

Com seu coração de ouro, suas tranças espetadas e as sardas que ela não troca …

A graça de Píppi a Bordo acaba no racismo colonialista

3 stars

Content warning Inclui detalhes sobre o final do enredo. Assuntos sensíveis: racismo

reviewed Píppi Meialonga by Astrid Lindgren (Píppi Meialonga, #1)

Astrid Lindgren: Píppi Meialonga (Paperback, português language, 2001, Companhia das Letrinhas) 5 stars

Autora de mais de oitenta livros já traduzidos para mais de setenta línguas, a sueca …

Píppi, a criança legal que eu gostaria de ter sido

5 stars

Píppi Meialonga é o primeiro livro de uma trilogia da personagem Píppi, um clássico da literatura infantil sueca e da autora multipremiada Astrid Lindgren. Esse livro é um dos meus preferidos da minha infância, e estive revisitando para poder passá-lo adiante para alguma pessoa interessada, seja criança ou não. Píppi é uma criança esquisita, irreverente, original, e que não entende as regras da sociedade sueca porque cresceu viajando com seu pai, pirata. Tudo o que eu, uma criança esquisita, gostaria de ter sido: legal. Enfim, é uma leitura gostosa até mesmo para uma adulta. Se você tem crianças mais velhas (9~12 anos) na família, talvez interesse recomendar esse livro para elas. Tem um ou outro problema relativo à época em que foi escrito (i.e., as marcas colonialistas europeias dos anos 1940 aparecem de forma sutil), mas, na minha opinião, não estraga a experiência.

Woodrow Phoenix: Autocracia (GraphicNovel, português language, Veneta) 4 stars

Uma história em quadrinhos sem personagens. Apenas estradas, passarelas, viadutos, calçadas, estacionamentos: o mundo no …

Intenso, mas senti falta de ilustrações diferentes

4 stars

[Estou relendo o livro, minha primeira avaliação foi 3.5/5]

Sou entusiasta de histórias em quadrinhos, e claro, nelas as ilustrações estão na espinha dorsal da narrativa. Esse livro não é convencional no sentido de que não tem uma narrativa linear ilustrada por ações em quadros, na verdade o autor opta por representar paisagens que remetem ao trânsito e aos carros. Ele faz bem isso, mas admito que prefiro a abordagem convencional.

Dito isso, a problemática levantada pelo livro é essencial em 2023. Passou da hora de nos levantarmos contra a "autocracia", ou a ditadura do carro. Carros são muitas coisas, e uma delas é a representação da morte em centros urbanos. Morte não somente de pessoas, mas de outros seres vivos e da convivência em sociedade. Leitura importantíssima para aqueles que estão se insurgindo contra a supremacia do automóvel.

Ulrich Brand, Markus Wissen: Modo de Vida Imperial (Paperback, português language, 2021, Elefante) 4 stars

O conceito de modo de vida imperial tenciona compreender melhor a constelação global de poder …

Bom livro, mas escrito por europeus

4 stars

O livro trata do conceito de modo de vida imperial, que não é a mesma coisa que imperialismo, mas está intimamente relacionado. Os autores utilizam da história econômica e da sociologia para argumentar sobre como os modos de vida do Norte global impactam diretamente os moradores do Sul. Mais do que isso, estão progressivamente sendo adotados pelas elites desses lugares, aprofundando o desequilíbrio ecológico e social. Gostei particularmente da parte que fala do automobilismo imperial, ou como a dominância dos carros na sociedade urbana não é aleatória e sim trazida pelo capitalismo fordista. Um pecado do livro é inerente a seu contexto de produção; os autores são alemães e falam do seio da sociedade neoliberal em expansão. Até por isso, senti falta do foco nas alternativas ao modo de vida imperial e nas resistências populares. Essa parte está presente no livro, mas é apressada nas últimas 20 páginas. De qualquer …